Por Ana Julia Mezzadri
Investing.com - Após reportar resultados mistos para o segundo trimestre, na análise do Goldman Sachs, as ações do Pão de Açúcar (SA:PCAR3) despencavam no pregão desta quinta-feira.
Por volta das 15h50, o papel era negociado em queda de 5,9%, a R$ 31,93, depois de ter registrado R$ 31,72 na mínima e R$ 33,10 na máxima do dia. O Ibovespa também operava no vermelho, em baixa de 0,56%, aos 125.582 pontos.
Depois da divulgação, o Goldman manteve recomendação Neutra para a ação, com preço-alvo de R$ 41, “pois vemos uma relação risco/retorno mais atraente em outros nomes da nossa cobertura de varejistas de alimentos, que oferecem crescimento orgânico e retornos mais altos”.
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Conforme o relatório de resultados, a varejista de alimentos praticamente zerou o lucro no segundo trimestre, registrado apenas R$ 4 milhões. Segundo a empresa, os números são resultado de restrições ao funcionamento das lojas devido ao aumento de casos da Covid-19, além da forte base de comparação anual.
De uma maneira geral, o Goldman Sachs (NYSE:GS) classificou como misto o balanço da GPA, destacando a queda de 5% ano a ano nas receitas, que ficaram 3% abaixo da estimativa do banco. Como pontos positivos, porém, o GS chama a atenção para a margem Ebitda bruta e ajustada, que superaram suas projeções.
Os principais riscos para a performance da companhia, na análise do banco, são um choque adicional à inflação dos alimentos, que poderia pesar sobre os volumes; um aumento da concorrência; riscos de execução da estratégia promocional para o formato de hipermercados; e desafios organizacionais e de execução.
Os maiores riscos de upside, por outro lado, são listados pelo GS como sendo vendas e alavancagem operacional acima do esperado e resultados melhores do que os previstos na operação digital.