XANGAI (Reuters) - As ações da China caíram para o menor nível de fechamento em três anos e meio nesta segunda-feira, enquanto as ações de Hong Kong registraram a maior perda mensal em 14 anos, uma vez que dados fracos de atividade industrial e novos surtos de Covid agravaram os temores de crescimento do país.
O índice CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou em queda de 0,92%, no menor nível de fechamento desde fevereiro de 2019, enquanto o índice de Xangai caiu 0,77%.
O Índice Hang Seng de Hong Kong recuou 1,18%, para o nível mais baixo desde o início de 2009, ápice da crise financeira global. O índice referencial perdeu 14,7% em outubro, a maior perda mensal em 14 anos.
A atividade industrial da China contraiu inesperadamente em outubro, pressionada pelo abrandamento da demanda global e pelas rigorosas restrições internas contra a Covid-19, que afetaram a produção, as viagens e o transporte marítimo na segunda maior economia do mundo.
Houve mais surtos locais de Covid-19 em outubro, e após o Congresso do Partido, "investidores internacionais expressaram mais pessimismo em torno das perspectivas de crescimento da China", disse Goldman Sachs (NYSE:GS) em uma nota aos clientes nesta segunda-feira.
Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,78%, a 27.587 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,18%, a 14.687 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,77%, a 2.893 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,92%, a 3.508 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,11%, a 2.293 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,26%, a 12.949 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 1,11%, a 3.093 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,15%, a 6.863 pontos.