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Investing.com – Com taxa de juros elevada, volatilidade cambial e aversão ao risco de investidores, a B3 (BVMF:B3SA3) apostou na diversificação de receitas para conquistar lucro líquido de R$1,2 bilhão, mas não foi o suficiente para impulsionar os papéis. Analistas apresentam visões divergentes sobre o balanço e as ações recuam 0,89% no pregão desta sexta, 21 de fevereiro, cotadas a R$11,20 às 11h54 (de Brasília).
“Em um trimestre marcado por forte volatilidade, especialmente em dezembro, a B3 conseguiu apresentar resultados positivos”, avaliou a XP (BVMF:XPBR31), que segue com recomendação neutra e o preço-alvo de R$14. O aumento anual da margem Ebitda teria ocorrido diante de performance em derivativos, renda fixa e tecnologia e dados, mais do que compensando um mercado de ações ainda fraco.
“À medida que as ameaças competitivas se intensificam, a B3 continua focada em expandir suas fontes de receita e controlar custos. Ainda assim, o ritmo de recuperação do volume continuará sendo um fator-chave para determinar a velocidade de melhoria dos resultados e um gatilho crucial para a valorização das ações”, completa a XP.
Por outro lado, analistas divergiram sobre a avaliação. As menores receitas e maiores custos operacionais pressionam os resultados, segundo o Goldman Sachs (NYSE:GS), que recomenda compra para as ações da B3, com preço-alvo de R$12. Os lucros foram 3% inferiores ao previsto pelo Goldman, mas em linha com as projeções consensuais.
“As despesas operacionais aumentaram 6% no trimestre, mas registaram uma ligeira descida face ao período homólogo e situaram-se no limite inferior do guidance. Como tal, a margem Ebitda caiu para 67,2% de 70,0% no 3T24”, disse o Goldman.
O Itaú BBA considerou os dados como mistos e neutros para as ações, com lucro líquido recorrente 1% abaixo do esperado. O banco destacou impactos da rolagem da dívida e do câmbio nos resultados financeiros, mitigados por melhor taxa de imposto.
As despesas foram controladas, mas mais pesadas do que o esperado, pois os analistas esperavam “que os custos totais teriam sido mais bem controlados, com parte dos custos sazonais mais pesados no 4T a serem carregados no 3T24”, argumenta o banco, ainda mantendo outperform, com preço-alvo de R$14.
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