A Reuters informou na semana passada que a Amazon (NASDAQ:AMZN) está planejando lançar uma nova versão de sua assistente de voz, chamada "Remarkable Alexa", até agosto. Este novo sistema terá dois níveis de serviço e incorporará inteligência artificial avançada.
O nível mais alto de serviço será capaz de lidar com perguntas e tarefas complexas e estará disponível por uma taxa mensal que varia de US $ 5 a US $ 10. Essa taxa é adicional ao custo anual de US$ 139 para assinatura do Amazon Prime. Os assinantes do nível superior terão acesso a serviços personalizados e a capacidade de realizar tarefas complexas, como compor e-mails ou fazer pedidos no Uber Eats usando um único comando.
Analistas do Bank of America, respondendo a este anúncio, afirmaram que, para se manter competitiva, a Alexa deve aprimorar seus recursos em resposta às melhorias de inteligência artificial feitas por outras empresas.
A Amazon vem se esforçando para tornar a Alexa mais lucrativa há vários anos. Foi relatado que, em 2022, a divisão Alexa incorreu em um prejuízo anual de US$ 5 bilhões. A divisão enfrentou reduções de pessoal no final de 2022 e novamente em novembro de 2023, quando a Associated Press divulgou que a Amazon demitiu "várias centenas" de funcionários da equipe.
"Embora a Reuters indique que a divisão ainda não está gerando lucro, interpretamos a introdução de uma taxa de serviço para os consumidores como um sinal da dedicação da Amazon em melhorar o desempenho financeiro da Alexa ou, pelo menos, compensar os custos associados ao aprimoramento do serviço com inteligência artificial", afirmaram os analistas do Bank of America.
Eles acrescentaram: "Se a Amazon observar uma falta de interesse no nível de serviço pago, prevemos que a Amazon pode diminuir ainda mais seu investimento na Alexa para minimizar as perdas financeiras".
O Bank of America estima que existam cerca de 100 milhões de usuários ativos da Alexa atualmente. Se 10% desses usuários optarem por assinar a Alexa aprimorada por IA a uma taxa de US$ 5 mensais, isso pode resultar em uma receita anual adicional de US$ 600 milhões para a AMZN.
"Essa receita adicional contribuiria com 1,3 ponto percentual de crescimento para nossa projeção de receita de 2025 para as vendas baseadas em assinaturas da Amazon, que estimamos em US$ 49 bilhões. A contribuição pode chegar a 2,6 pontos percentuais se 10% dos usuários optarem pelo serviço mensal de US$ 10", afirmou o banco.
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