Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Investing.com — O Barclays (LON:BARC) e o Redburn Atlantic adotaram uma postura mais conservadora em relação ao setor de petróleo e gás, cortando suas projeções de preços e reduzindo a recomendação de algumas ações, em meio à fraqueza das cotações internacionais e ao ambiente macroeconômico incerto.
O Barclays reduziu sua estimativa para os preços do WTI em 2025 e 2026, projetando uma faixa entre US$ 60 e US$ 65 por barril. O banco também rebaixou a recomendação da Chevron (NYSE:CVX) para “Equal Weight” (na média) e atribuiu classificação “Underweight” (abaixo da média) às ações da Murphy Oil (NYSE:MUR) e da Net Power.
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A instituição destacou que “as incertezas continuam relevantes” e alertou que, mesmo entre empresas tradicionalmente resilientes, pode haver ajustes nos planos de investimento caso os riscos de baixa se intensifiquem. “O controle de custos será determinante”, afirmou o Barclays, citando iniciativas recentes de empresas como a Devon Energy (NYSE:DVN) para racionalizar gastos em meio à deterioração do cenário.
Para o banco, a atenção dos investidores no primeiro trimestre de 2025 estará voltada à sensibilidade dos atuais programas de desenvolvimento frente às novas condições de mercado.
O Redburn também adotou uma visão mais cautelosa, prevendo que o preço do petróleo Brent pode recuar para US$ 57,50 por barril até o fim de 2025, diante de um mercado pressionado por excesso de oferta e demanda enfraquecida. “O equilíbrio do setor já estava frágil mesmo antes da imposição generalizada de tarifas pelos EUA”, apontaram os analistas.
A corretora estima agora um superávit de 1 milhão de barris por dia em 2025 e revisou para baixo a média de preços esperada para o ano que vem, para uma faixa entre US$ 64 e US$ 75.
Entre os rebaixamentos, o Redburn cortou Equinor e Chevron para “venda” e Eni para “neutra”. Sobre a Chevron, o relatório afirma que a empresa “parece cara em relação aos pares”, enquanto a tese de valorização da Equinor, ancorada no preço do gás, estaria perdendo tração.
Apesar do tom geral mais cauteloso, o Redburn manteve recomendação de compra para Shell (NYSE:SHEL) e TotalEnergies (EPA:TTEF), citando o potencial de retorno em dividendos e recompras. Segundo a casa, essas empresas devem apresentar “rendimentos de distribuição de caixa de dois dígitos, em média, entre 2025 e 2027”.
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