Os estrategistas do Barclays identificaram vários indicadores que sugerem que um short squeeze pode estar ocorrendo nos mercados financeiros.
Um dos sinais mais claros é a mudança significativa de ações de grandes empresas para ações de empresas menores. Essa mudança foi influenciada principalmente pelo posicionamento de mercado e fatores técnicos. Essa tendência é especialmente evidente no índice Russell 2000, onde a diferença de avaliação entre pequenas e grandes empresas quase desapareceu.
Após a divulgação dos dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que foi menor do que o esperado, a expectativa de reduções nas taxas de juros cresceu consideravelmente. Isso levou a uma das mudanças mais intensas nas tendências do mercado nas últimas décadas, incluindo uma grande mudança de grandes empresas de tecnologia para empresas menores, uma reversão no momento do mercado e uma disseminação mais ampla do desempenho entre as empresas do índice S&P 500.
"Em resumo, observamos vários indicadores claros na atual recuperação do mercado que sugerem que ela é impulsionada por posicionamento de mercado e fatores técnicos, que causaram uma mudança significativa nos investimentos", como a brusquidão da mudança, o aumento simultâneo mais pronunciado nos preços das ações e volatilidade em muitos anos, um alto número de opções de compra sendo negociadas em comparação com as opções de venda, uma diminuição na diferença entre o custo de opções de compra e venda e uma quantidade considerável de estratégias de venda a descoberto e acompanhamento de tendências sendo desfeitas, apontaram os estrategistas.
"A alta concentração de investimentos em ações de tecnologia por fundos de investimento ativos e o aumento acentuado nos preços das ações de tecnologia em junho e julho, que foi alimentado por um aumento nas relações preço/lucro, ampliaram ainda mais o risco de uma rápida liquidação antes dessa mudança", acrescentaram.
Olhando para o futuro, o Barclays expressa dúvidas sobre o aumento contínuo do valor das ações das empresas menores, principalmente porque a saúde financeira subjacente dessas empresas não parece forte, com piora dos índices de endividamento e projeções menos favoráveis para os lucros futuros em comparação com as empresas maiores, o que poderia "restringir um maior crescimento nos preços de suas ações", indicou o Barclays.
Além disso, a atual tendência de queda da inflação torna menos provável que as pequenas empresas tenham uma melhora significativa nas margens de lucro no segundo semestre do ano.
"E se considerarmos as tendências passadas, as reduções previstas nas taxas de juros podem não resolver todos os problemas, embora provavelmente forneçam algum alívio financeiro temporário, especialmente para empresas menores que são mais afetadas pela flutuação das taxas de juros", afirma o relatório.
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