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Investing.com - O Barclays (LON:BARC) continua favorecendo ações de crescimento nos EUA enquanto muda sua posição na Europa para small caps, citando fundamentos regionais divergentes e posicionamento.
"Nos EUA, preferimos Crescimento (em vez de Valor) devido ao forte impulso de lucros do setor de Crescimento", afirmaram os estrategistas liderados por Venu Krishna.
Eles esperam que o lucro por ação (LPA) do setor de tecnologia nos EUA cresça 15% no segundo trimestre, em comparação com uma queda de 2% que projetam para o restante do S&P 500.
O setor de Crescimento também superou o de Valor pela maior margem em mais de 25 anos no último trimestre, observaram os estrategistas, impulsionado por um dólar mais fraco e redução dos riscos macroeconômicos.
"A ampliação continua sendo um risco-chave", acrescentaram.
Ao mesmo tempo, o Barclays mantém-se Neutro tanto em Crescimento quanto em Valor na Europa, afirmando que as configurações técnicas de curto prazo parecem esticadas apesar dos fundamentos favoráveis.
O banco também permanece Neutro em Momentum em ambas as regiões, devido à elevada dispersão e incerteza macroeconômica nos EUA, e desalinhamento com dados macro na Europa.
Enquanto o Barclays continua preferindo Large Caps nos EUA devido à exposição de maior qualidade, melhores tendências de lucros e menor risco de alavancagem, está mais construtivo em relação às Small Caps europeias.
O banco as descreve como oferecendo uma "inclinação cíclica e doméstica barata", beneficiando-se de um impulso de lucros mais forte e ventos favoráveis cambiais.
"O euro continua sendo um vento favorável, com a recente valorização ainda não totalmente refletida nas avaliações de small caps da UE - proporcionando um amortecedor caso a moeda enfraqueça. Além disso, o impulso dos lucros tem sido forte, beneficiando-se de uma moeda mais forte, então os múltiplos continuam atraentes", disseram os estrategistas.
O posicionamento no grupo permanece equilibrado, com novos influxos indicando interesse crescente sem sinais de exagero.
Enquanto isso, a perspectiva sobre Qualidade permanece mista. O Barclays está Neutro nos EUA, onde altas avaliações e balanços enfraquecidos pesam sobre o fator.
Em contraste, mantém uma visão Positiva sobre Qualidade na Europa, onde baixo crowding, avaliações baratas e um perfil orientado para exportação devem apoiar o desempenho à medida que os riscos de tarifas diminuem.
Ações de Alta Volatilidade ainda são vistas desfavoravelmente em ambas as regiões. Nos EUA, o Barclays destaca "baixa qualidade e relativa carestia", enquanto na Europa, a Baixa Volatilidade é vista como já precificando uma recessão, limitando potencial de alta adicional.
O banco também reiterou uma postura Negativa sobre ações de Rendimento em ambos os mercados, citando sobreextensão em relação aos sinais macro e alto crowding. Na Europa, o Barclays acredita que a recente recuperação do fator devido à força do petróleo ultrapassou os fundamentos.
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