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Ibovespa mostra dificuldade em manter 105 mil pontos antes de temporada de resultados

Publicado 18.10.2019, 12:39
Atualizado 18.10.2019, 12:39
Ibovespa mostra dificuldade em manter 105 mil pontos antes de temporada de resultados

Ibovespa mostra dificuldade em manter 105 mil pontos antes de temporada de resultados

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista não mostrava um tendência clara no último pregão da semana, com o Ibovespa não conseguindo se firmar acima dos 105 mil pontos, apesar da alta de Banco do Brasil após oferta de ações, assim como dos papéis de Petrobras, em meio a dados de produção do terceiro trimestre.

Às 12:30, o Ibovespa subia 0,01%, a 105.021,83 pontos, caminhando para a segunda semana de ganhos consecutiva. O volume financeiro no pregão somava 4,67 bilhões de reais.

O fôlego era contido pela relativa fraqueza de bolsas globais, além de noticiário se viés comum da China, que divulgou mais cedo desaceleração acima do esperado no PIB do terceiro trimestre, mas avanço melhor que o previsto na produção industrial de setembro. Em Wall Street, o S&P 500 cedia 0,14%.

Para o gestor Henrique Bredda, da Alaska Asset Management, o comportamento comedido do Ibovespa também pode decorrer da prudência de investidores para a temporada de balanços de companhias brasileiras, prevista para começar na próxima semana.

"O mercado pode estar em compasso de espera para ver se os resultados refletem sinais de recuperação da economia já apontados em alguns indicadores", disse, referindo-se a números de setembro do PMI e Caged de setembro.

DESTAQUES

- BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3) subia 2,4%, descolado do viés de baixa de bancos nesta sessão, após oferta secundária de ações. De acordo com profissionais da área de renda variável, o movimento pode refletir compras principalmente de estrangeiros que tinham pressionado por preço mais baixo na oferta e acabaram ficando de fora da operação, precificada na véspera a 44,05 reais por papel. No setor, ITAÚ UNIBANCO PN cedia 0,8% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) recuava 0,4%.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) avançava 0,2% e PETROBRAS ON (SA:PETR3) desvalorizava-se 0,3%, após divulgar dados de sua produção no Brasil no terceiro trimestre. O analista Gabriel Fonseca, da XP Investimentos, avaliou positivamente os números, embora eles tenham vindo em linha com as estimativas, destacando o aumento na produção do pré-sal, bem como maior taxa de utilização do parque de refino da companhia somada a menores importações de derivados.

- ELETROBRAS PN e ELETROBRAS PNB (SA:ELET6) subiam 3,7% e 1,6%, respectivamente, embalada por expectativas de envio do projeto de capitalização da elétrica de controle estatal ao Congresso nas próximas semanas, o que deve reduzir a União a uma posição minoritária da companhia, bem como sinalização por executivos da chinesa State Grid de que não descartaram interesse em participar de alguma maneira da privatização da brasileira.

- VALE ON (SA:VALE3) exibia estabilidade, em sessão positiva para o setor de mineração e siderúrgica na bolsa paulista, acompanhando o movimento de pares no mercado europeu. Ainda no Brasil, USIMINAS PNA (SA:USIM5) subia 1,5%, CSN ON (SA:CSNA3) tinha oscilação positiva de 0,08% e GERDAU PN (SA:GGBR4) mostrava queda de 0,6%.

- COGNA ON, ex-Kroton, mostrava acréscimo de 0,2%, tendo de pano de fundo números sobre a captação de alunos para o segundo semestre. Para a Guide Investimentos, foram resultados ainda fracos tanto no presencial quanto no segmento de ensino à distância (EAD), com queda nas rematrículas, redução da base de alunos, e aumento na evasão. "Por outro lado, o aumento na receita de captação mostra algum tipo de reação da companhia", afirmou em nota a clientes. No setor, YDUQS ON (SA:YDUQ3) recuava 1,1%.

- BRF (SA:BRFS3) subia 0,1% seguindo setor de proteínas na bolsa, com MARFRIG ON (SA:MRFG3) avançando 2% e JBS ON (SA:JBSS3) em alta de 1%. Em relatório nesta semana, o BTG Pactual (SA:BPAC11) disse que esperava bons resultados para as três empresas no terceiro trimestre, mas com preferência pelas companhias ligadas a carne bovina em relação às de aves período, já que os spreads de gado nos EUA atingiram os níveis mais altos de todos os tempos.

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