As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, 6, à medida que dados fracos do mercado de trabalho dos EUA alimentaram esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) manterá suas agressivas medidas de estímulo por mais tempo do que se previa.
Em Tóquio, o índice acionário Nikkei teve seu segundo pregão seguido de forte desempenho, com ganho de 1,83%, a 29.659,89 pontos, favorecido também pelo anúncio na semana passada de que o impopular primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, deixará o cargo até o fim do mês.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 1,01% em Hong Kong, a 26.163,63 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi teve ligeira alta de 0,07% em Seul, a 3.203,33 pontos.
Na China continental, os mercados foram impulsionados também por especulação de que Pequim possa ampliar incentivos monetários e fiscais, diante de indícios de desaceleração da segunda maior economia do mundo.
O Xangai Composto avançou 1,12%, a 3.621,86 pontos, atingindo o maior nível em mais de três meses, e o menos abrangente Shenzhen Composto se valorizou 2,03%, a 2.463,36 pontos.
Exceção na região, o TAIEX apresentou leve perda de 0,12% em Taiwan, a 17.495,30 pontos.
De modo geral, o apetite por risco na Ásia foi sustentado por apostas de que o Fed - como é conhecido o BC dos EUA - tenderá a manter seus agressivos estímulos monetários por mais tempo, após sinais de que o mercado de trabalho americano ainda luta para se recuperar dos efeitos da pandemia de covid-19. Em agosto, os EUA criaram muito menos empregos do que se projetava, segundo relatório divulgado na sexta-feira (03).
Nesta segunda-feira, o feriado do Dia do Trabalho nos EUA, que manterá os mercados do país fechados, comprometeu a liquidez na Ásia e faz o mesmo em outras partes do mundo.
Oceania
Na Oceania, a bolsa australiana fechou em alta marginal, ao reverter perdas na última meia hora do pregão em Sydney. O S&P/ASX 200 subiu 0,07%, a 7.528,50 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires