As bolsas de Nova York fecharam sem direção única e perto da estabilidade nesta quarta-feira, 24, em meio à pressão dos Treasuries, que mitigou o efeito positivo do salto de 12% da Tesla (NASDAQ:TSLA) após a divulgação de balanço. Investidores também operaram no aguardo dos resultados de gigantes como Meta e da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre.
O índice Dow Jones caiu 0,11%, aos 38.460,92 pontos. O S&P 500 subiu 0,02%, aos 5.071,63 pontos. O Nasdaq ganhou 0,10%, aos 15.712,75 pontos.
Tesla disparou 12,06%, após o CEO da empresa, Elon Musk, confirmar planos de desenvolvimento de um carro de baixo custo, o que deixou em segundo plano o lucro e receita decepcionantes no primeiro trimestre. AT&T (NYSE:T) subiu 1,88%, na esteira de lucro mais alto que o esperado.
Na outra ponta, Boeing (NYSE:BA) recuou 2,87%, depois que a Moody's rebaixou o rating da dívida não segurada da empresa para Baa3. A notícia reverteu o impulso que o papel exibia desde cedo, quando balanço mostrou prejuízo menor que o esperado.
Outra companhia que virou para o negativo foi a Nvidia (NASDAQ:NVDA), em baixa de 3,33. Mais cedo, a gigante de semicondutores era beneficiada pela informação de que receberia encomendas da Tesla. No entanto, investidores relatam temores de redução de investimentos na inteligência artificial, antes do balanço da Meta.
Companhias aéreas também enfrentaram forte pressão: United Airlines (NASDAQ:UAL) caiu 2,52% e American Airlines (NASDAQ:AAL) perdeu 2,18%. Houve uma aparente realização de lucros, após os ganhos recentes. Também no radar, o governo dos Estados Unidos adotou uma nova regra que obriga aéreas a reembolsarem passageiros de voos cancelados.
No cenário macroeconômico, as encomendas de bens duráveis dos EUA saltaram 2,6% em março ante fevereiro, conforme revelado mais cedo. Para o Stifel Economics, o dado é mais um sinal da força da maior economia do planeta. Depois da divulgação, os retornos dos Treasuries aceleraram alta, o que tende pesar nos negócios acionários.