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Bolsas dos EUA caem com aumento de tensões geopolíticas; VIX salta 12%

Publicado 11.04.2017, 12:40
Atualizado 11.04.2017, 12:59
© Reuters.  Wall Street em baixa; Coreia do Norte e Síria pesam nas percepções
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Investing.com – Wall Street negociava em baixa nesta terça-feira, já que as crescentes tensões geopolíticas envolvendo a Síria e a Coreia do Norte dispararam o sentimento de aversão ao risco.

Às 11h37 em horário local (12h37 em horário de Brasília), o Dow Jones perdia 90 pontos, ou 0,44%, o S&P 500 caía 15 pontos, ou 0,62%, enquanto o Compsite da Nasdaq negociava em baixa de 42 pontos ou 0,71%.

A tensão subiu nesta terça-feira pois o presidente em exercício da Coreia do Sul fez um alerta nesta terça-feira sobre "grandes provocações" da Coreia do Norte com receios de outro teste militar nos próximos dias, enquanto uma frota de navios da Marinha norte-americana viaja para a região.

Em resposta à mobilização, a agência estatal de notícias da Coreia do Norte (KCNA, na sigla em inglês) reproduziu a declaração de um porta-voz do ministério das relações exteriores que afirma que o país pode se defender sozinho com "uma poderosa força militar" contra o que é visto como uma potencial agressão dos EUA.

Contudo, Donald Trump, presidente norte-americano, parecia determinado a mostrar sua decisão ao declarar via Twitter no início desta terça-feira que "A Coreia do Norte está procurando problemas" e que os EUA resolveriam a questão com ou sem a ajuda da China.

Os mercados também estão atentos à tensão geopolítica crescente. Em seu segundo dia de reuniões na Itália, ministros de relações exteriores do grupo das sete maiores potências mundiais (G7) se uniram a aliados do Oriente Médio na expectativa de estabelecer uma frente unida contra o presidente sírio Bashar al-Assad.

O G7 espera pressionar Vladimir Putin, presidente russo, para que ele deixe de apoiar Assad, com o secretário de Estado norte-americano visitando Moscou na próxima quarta-feira no que será sua primeira missão diplomática.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia observou que as relações entre o país e os EUA estavam em seu período mais difícil desde o fim da guerra fria, embora esperasse diálogos produtivos sobre a Síria e a Coreia do Norte, conforme relatos da Interfax.

O aumento das tensões geopolíticas se refletiu no mercado financeiro com o VIX, conhecido como termômetro do medo, disparando 12% nesta terça-feira, já que investidores procuram comprar proteção contra perdas do S&P 500, atingindo níveis não vistos desde as eleições presidenciais em novembro.

Ativos considerados portos seguros como o ouro e títulos do Tesouro a 10 anos viram seus preços dispararem, com o metal precioso quebrando a barreira acima de sua média móvel de 200 dias e o rendimento dos títulos de referência da dívida norte-americana, que se move de forma inversa aos preços, caindo abaixo de 2,3% para a mínima intradiária de 2,293%.

Em dia com poucos eventos no calendário econômico, o Estudo sobre Ofertas de Emprego e Rotatividade no Trabalho (JOLTS, sigla em inglês) em fevereiro revelou intensificação contínua nas condições de trabalho, com ofertas de emprego atingindo a máxima de sete meses já que empregadores continuam a procurar trabalhadores.

John Williams, presidente do Federal Reserve (Fed) de São Francisco, repetiu seu clamor nesta terça-feira para que o banco central norte-americano eleve a taxa de juros três ou quatro vezes esse ano e comece a reduzir seu balanço patrimonial de US$ 4,5 trilhões no fim de 2017.

Neel Kashkari, presidente do Fed de Mineápolis, que foi o único dirigente do banco central a votar contra o aumento dos juros, também tem aparição pública agendada para as 14h45 (horário de Brasília), embora os comentários de Janet Yellen, presidente nacional do Fed, mostraram pouca alteração em sua perspectiva anterior de que os aumentos dos juros devem ser graduais para permitir que a "economia se mantenha na linha" para evitar o superaquecimento.

"Considerando que antes mantínhamos o pé no acelerador para dar à economia todo o gás possível, permitir agora que a economia se mantenha na linha — agora damos algum gás, mas não pisamos muito no acelerador — é a melhor posição de política monetária'", afirmou ela.

Mercados continuam a apostam que a próxima elevação da taxa de juros ocorra na reunião de junho, com cerca de 55% de chances, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.

Enquanto isso, preços do petróleo recuaram da máxima de cinco semanas nesta terça-feira, quebrando o rali de quase uma semana que levou a ganhos de mais de 5% antes da divulgação dos dados semanais dos estoques norte-americanos.

Agentes do mercado aguardam o relatório semanal do Instituto Americano de Petróleo sobre os estoques de petróleo bruto às 17h30 (horário de Brasília) desta terça-feira.

Números oficiais do governo serão divulgados nesta quarta-feira com expectativas de aumento de 0,316 milhão de barris.

Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA caíram 0,36%, atingindo US$ 52,89 às 11h38 em horário local (12h38 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha queda de 0,54%, com o barril negociado a US$ 55,68.

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