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Bovespa recua guiado por Petrobras e TIM, com mercado à espera de novidades em Brasília

Publicado 13.11.2018, 11:43
Atualizado 13.11.2018, 11:45
© Reuters. Visitante olha para painel eletrônico do pregão da B3, em São Paulo

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista revertia o tom mais positivo da abertura e o Ibovespa recuava pressionado pela queda das ações da Petrobras, na esteira do recuo do petróleo no exterior e pelo declínio de 6 por cento das ações da TIM após demissão do presidente-executivo de sua controladora na Itália.

Às 11:39, o Ibovespa caía 0,82 por cento, a 84.820,09 pontos. Mais cedo, no melhor momento, subiu 0,5 por cento. O volume financeiro no pregão somava 2,6 bilhões de reais.

Para a equipe do BTG Pactual (SA:BPAC11), investidores no Brasil estão aguardando maior clareza sobre os planos econômicos do novo governo, principalmente de reformas como a da Previdência, com declarações recentes do presidente eleito Jair Bolsonaro adicionando cautela por dúvidas sobre a amplitude da reforma.

Na véspera, Bolsonaro reconheceu que dificilmente a reforma da Previdência será aprovada neste ano. O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o presidente eleito receberá nesta terça-feira propostas para a Previdência que não exijam alteração na Constituição.

Da mesma forma, "os investidores estrangeiros continuam bem retraídos e aguardando novas definições do novo governo com respeito a reformas", acrescentou o BTG Pactual em nota a clientes, citando que não vê apetite em várias áreas do mercado financeiro, entre elas a de renda variável.

Dados até o dia 8 de novembro, mostram saída líquida de 1,09 bilhão de reais de capital externo do segmento Bovespa, com o dado acumulado no ano alcançando quase 7 bilhões de reais.

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No exterior, os pregões europeus trabalhavam no terreno positivo, mesmo viés sinalizado pelos futuros norte-americanos para a abertura de Wall Street.

DESTAQUES

- PETROBRAS ON (SA:PETR3) caía 2,93 por cento e PETROBRAS PN (SA:PETR4) recuava 2,25 por cento, acompanhando o movimento negativo dos preços do petróleo no exterior, enquanto agentes financeiros seguem na expectativa da votação do projeto da cessão onerosa no Senado.

- TIM (SA:TIMP3) desabava 6 por cento, após a demissão do presidente-executivo da controladora Telecom Italia, Amos Genish, por discordâncias no conselho. Analistas consideraram a notícia negativa para a TIM, dada a expertise de Genish no mercado brasileiro, e não descartam adiamento de eventual fusão envolvendo a operadora brasileira.

- BRASKEM PNA (SA:BRKM5) caía 2,6 por cento, revertendo os ganhos da abertura, mesmo após resultado do terceiro trimestre considerado sólido por analistas. A petroquímica realiza encontro com investidores nesta terça-feira.

- MRV (SA:MRVE3) recuava 3,49 por cento, tendo no radar que a Caixa Econômica Federal congelou o crédito para uma faixa subsidiada do Minha Casa Minha Vida, de acordo com o jornal Valor Econômico nesta terça-feira. TENDA (SA:TEND3) e DIRECIONAL, que não estão no Ibovespa e também se beneficiam do programa, caíam 1,5 e 1,84 por cento, respectivamente.

- MAGAZINE LUIZA (SA:MGLU3) recuava 0,27 por cento, em dia de queda das ações varejistas, tendo como pano de fundo dados mostrando que as vendas no varejo brasileiro tiveram o pior setembro em 18 anos e fecharam o terceiro trimestre estagnadas. VIA VAREJO UNIT (SA:VVAR11) recuava 0,19 por cento, mas B2W (SA:BTOW3) caía 1,15 por cento.

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- ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) recuava 0,33 por cento, em sessão sem tendência única entre os bancos do Ibovespa, com BRADESCO PN (SA:BBDC4) em queda de 1,15 por cento, BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) com elevação de 0,5 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT (SA:SANB11) cedendo 0,93 por cento.

- ELETROBRAS PNB (SA:ELET6) caía 0,76 por cento e ELETROBRAS ON (SA:ELET3) subia 0,25 por cento, tendo no radar balanço da estatal de energia do terceiro trimestre, quando apurou prejuízo líquido de 1,61 bilhão de reais, revertendo lucro líquido de 550 milhões de reais no mesmo período de 2017.

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