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Bovespa sobe 2% para máxima em 2 meses com cenário externo favorável e meta fiscal brasileira

Publicado 08.07.2016, 17:46
Atualizado 08.07.2016, 17:50
© Reuters.  Bovespa sobe 2% para máxima em 2 meses com cenário externo favorável e meta fiscal brasileira
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa fechou com o seu principal índice em alta de 2 por cento, na cotação máxima em quase dois meses, beneficiada pelo cenário externo positivo e repercussão favorável da meta fiscal de 2017 anunciada pelo governo brasileiro.

O Ibovespa subiu 2,16 por cento, a 53.140 pontos, cotação máxima de fechamento desde 12 de maio, quando Michel Temer assumiu interinamente a Presidência da República após o afastamento de Dilma Rousseff. O volume financeiro somou 5,85 bilhões de reais.

No acumulado da semana, o Ibovespa apurou alta de 1,74 por cento.

Dados mais fortes do que esperado sobre o mercado de trabalho norte-americano, com a criação de 287 mil vagas em junho, atenuaram receios sobre a economia dos Estados Unidos e corroboraram o viés positivo em Wall Street.

Entre as commodities também prevaleceu o tom positivo, com o índice Thomson Reuters Commodities Research Bureau avançando 0,79 por cento no final do dia, enquanto o petróleo fechou em alta, após uma sessão volátil.

O cenário fiscal centralizou as atenções no plano doméstico, após o governo do presidente interino Michel Temer anunciar na noite da quinta-feira uma meta de déficit primário de 139 bilhões de reais para o governo central em 2017.

Apesar da avaliação de que ainda é um número ruim, ficou abaixo do saldo negativo de 170,5 bilhões de reais previsto para 2016 e foi considerado uma vitória da ala econômica no objetivo de reforçar o compromisso fiscal.

DESTAQUES

- ITAÚ UNIBANCO fechou em alta de 2,7 por cento, em sessão positiva para o setor financeiro, na esteira do bom humor no mercado como um todo e endossando o viés positivo do Ibovespa em razão de sua relevante fatia no índice.

- PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 2,93 por cento e as ordinárias com avanço de 2,76 por cento, apesar da volatilidade do petróleo, um dia após captar 3 bilhões de dólares com títulos emitidos no exterior para 2021 e 2026.

- CSN (SA:CSNA3) subiu 6,09 por cento, na esteira do viés positivo em ações ligadas a commodities, com seu beta elevado fazendo com que oscile com mais intensidade na comparação com a média do mercado. VALE encerrou com as preferenciais em alta de 1,88 por cento e as ordinárias com acréscimo de 1,06 por cento.

- CEMIG (SA:CMIG4) saltou 6,42 por cento, no melhor desempenho do índice, recuperando as perdas dos últimos dois pregões. O Itaú (SA:ITUB4) BBA elevou a recomendação para as ações para "market-perform" e o preço-alvo de 8 para 10 reais, com os analistas afirmando que estão menos céticos sobre a capacidade de a empresa diminuir seu endividamento no médio prazo.

- KROTON EDUCACIONAL subiu 4,13 por cento e ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES valorizou-se em 2,59 por cento, tendo no radar reunião do Conselho de Administração da Estácio (SA:ESTC3) para analisar proposta atualizada da Kroton (SA:KROT3) para aquisição da rival.

- FIBRIA recuou 3,94 por cento cada, entre as poucas quedas da sessão, com o setor de papel e celulose como um todo afetado pelo recuo ao redor de 2 por cento dólar ante o real. Analistas do BTG Pactual (SA:BBTG11) e do Credit Suisse também destacaram negativa reportagem da RISI (serviço de informações especializado do setor de papel e celulose) sugerindo pressão de compradores chineses para a redução dos preços de celulose.

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