Dólar cai no exterior com expectativa de corte de juros pelo Fed em setembro
Por Gabriel Araujo
SÃO PAULO (Reuters) - A transportadora brasileira Modern Logistics espera entrar nos mercados norte-americano e mexicano nos próximos meses, em estratégia de expansão que incluirá eventuais fusões e aquisições no curto e médio prazos.
Além da operação no Brasil, a companhia, cujo principal hub é o aeroporto de Viracopos (SP), começou a voar para Chile, Equador, Colômbia, Argentina e Uruguai em agosto e agora tem como meta entrar no México e nos EUA em 2025.
A expansão em andamento, cuja primeira fase foi orgânica, inclui fusões ou aquisições no Brasil e no exterior nos próximos 18 a 24 meses, disse o presidente-executivo da empresa, Cristiano Koga, à Reuters.
Ele acrescentou que uma potencial oferta inicial de ações (IPO) ou fusão estratégica no futuro podem ser os alvos finais, mas dependeriam das condições de mercado.
Ex-executivo da FedEx, ele entrou na Modern Logistics no ano passado em meio a uma reestruturação da companhia, que tem entre seus acionistas a gestora de ativos DXA e a empresa de private equity H.I.G. Capital.
De acordo com o CEO, foram investidos cerca de 300 milhões de reais no ano passado para obter novas aeronaves e aprimorar os centros de distribuição.
O mercado de frete e logística do Brasil é atualmente estimado em 105,5 bilhões de dólares e deve atingir 140,7 bilhões de dólares até 2030, de acordo com a empresa de pesquisa Mordor Intelligence.
Outros grandes operadores logísticos incluem as divisões de carga das companhias aéreas tradicionais Azul (BVMF:AZUL4), LATAM e Gol (BVMF:GOLL4), bem como Total, Jadlog e Braspress.
A Modern Logistics opera atualmente quatro aeronaves Boeing (NYSE:BA) 737, incluindo dois 737-800 de última geração adicionados no ano passado, e tem opções para adicionar mais, segundo Koga.