Mercado cripto encara liquidações em massa com queda do Bitcoin
Investing.com - O lucro líquido ajustado de R$ 3,37 bilhões do BTG Pactual (BVMF:BPAC11) no primeiro trimestre de 2025, divulgado nesta segunda-feira (12) antes da abertura do mercado, veio em linha com o consenso da Bloomberg, subindo 16,6% em relação ao mesmo período do ano passado. "O banco registrou lucro recorde graças à diversificação de receitas e boa gestão de custos, se mantendo eficiente", avalia Rafael Reis, analista do Banco do Brasil Banco de Investimentos (BB-BI), em relatório divulgado hoje após o resultado, apontando a resiliência do BTG em um trimestre marcado pelo recuo do mercado de capitais e menos dias úteis.
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Com uma receita de R$ 6,84 bilhões, o resultado foi favorecido pelos segmentos Asset, com crescimento anual das receitas em 27%; Wealth e Corporate Lending (34,5%), que compensaram o desempenho mais fraco em Investment Banking (-42%) e Sales Trading (-4%). "Nossa carteira de crédito manteve sua sólida expansão, crescendo 27% em relação ao ano anterior", afirmou o banco, que apresentou o retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) do BTG, um indicador de lucratividade, do período em 23,2%, alta de 0,4 ponto percentual no período.
O analista do BB-BI tem uma perspectiva positiva para os papéis do BTG Pactual negociados na B3. "Temos a materialização de uma provável atmosfera na qual o BTG pode continuar navegando com a sua resiliência advinda da diversificação de receitas, e podendo contar ainda com eventuais performances ainda mais robustas em suas franquias mais sensíveis a contextos macro", diz Reis, explicando que o recente viés de encerramento do ciclo de aperto monetário pelo Banco Central do Brasil e o benefício relativo que o Brasil recebeu como consequência do contexto da guerra comercial "soam como música para investidores em ações de crescimento como o BTG". É uma mudança significativa de visão do BB-BI, que estava menos empolgado com os papéis do banco, os quais eram vistos com pouco gatilhos para alta.
O analista do BB-BI reitera a recomendação de "Compra" para as ações do BTG Pactual, com um preço-alvo de R$ 40,00 para o final de 2025. "Entendemos que pelos fatores elencados no parágrafo acima e pela qualidade de execução e consistência de resultados, é provável que vejamos uma reprecificação do valor justo das units do BTG no curto prazo", conclui Reis.
Às 15h11, as ações do BTG recuavam -2,96% a R$ 39,60, influenciadas pela inclinação da curva de juros com os DIs subindo nesta segunda-feira após o anúncio do acordo entre EUA e China.
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*Com contribuição de Reuters