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Cisco cai mais de 13% com receita e projeção fracas; Citi indica venda

Publicado 19.05.2022, 09:18
© Reuters.
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Por Senad Karaahmetovic

As ações da Cisco Systems (SA:CSCO34) (NASDAQ:CSCO) registram baixa de mais de 13,90% por volta das 15h56 desta quinta-feira, depois que a empresa alertou aos investidores que lockdowns adicionais na China e restrições na cadeia de fornecimento podem influenciar negativamente o crescimento das vendas no trimestre em curso.

A Cisco divulgou lucro por ação (LPA) ajustado de US$ 0,87 no 3º trimestre, alta em relação aos US$ 0,83 do mesmo período de um ano atrás e pouco acima do consenso de estimativas de US$ 0,86 por ação. As receitas atingiram US$ 12,84 bilhões, uma estabilidade na comparação ano a ano e abaixo das projeções do mercado de US$ 13,34 bilhões.

A margem bruta ajustada foi de 65,3%, contra 66% no mesmo trimestre do ano passado, enquanto o consenso dos analistas era de 64,3%. A Cisco gerou US$ 9,45 bilhões em receita de produtos, alta de 3,4% numa base anual, mas também abaixo das estimativas de US$ 9,79 bilhões.

Para o quarto trimestre, a Cisco espera que o LPA ajustado se situa na faixa entre US$ 0,US$ 0,76 e US$ 0,84, enquanto os analistas buscavam uma projeção de US$ 0,92 por ação. A empresa espera que a evolução da receita no 4º trimestre esteja entre -1% e -5,5%, em comparação com as expectativas dos analistas de +5,7%. Espera-se que a margem bruta ajustada no quarto trimestre varie entre 64% e 65%, enquanto os analistas esperavam 64,8%.

A Cisco antecipa um crescimento de receitas no ano na faixa de 2% a 3%, abaixo do seu intervalo de previsão anterior entre 5,5% e 6,5%, em contraste com as estimativas dos analistas de 6,05%. A previsão é de um LPA ajustado para o ano na faixa de US$ 3,29 a US$ 3,37, redução em relação à previsão anterior de US$ 3,41 a US$ 3,46, e abaixo do consenso dos analistas de US$ 3,44 por ação.

A Cisco disse que sua saída da Rússia custou à empresa US$ 200 milhões em receitas. Historicamente, a Rússia representa cerca de 1% das vendas da Cisco, acrescentou a empresa.

"Continuamos a ver uma demanda sólida por nossas tecnologias e nossa transformação empresarial está progredindo bem", disse Chuck Robbins, presidente e CEO da Cisco. "Embora os lockdowns de Covid na China e a guerra na Ucrânia tenham afetado as nossas receitas no trimestre, os motores fundamentais do nosso negócio são fortes e seguimos confiantes a longo prazo".

Jim Suva, analista do Citi, reduziu o preço-alvo da Cisco de US$ 45 para US$ 40 por ação, reiterando a recomendação de venda. O Citi é a única firma (dentre as 29 com pesquisas ativas) a manter uma recomendação de venda para a Cisco.

"A resistência dos investidores quanto à nossa recomendação tem sido considerável. Embora NÃO esperemos que a Cisco reduza seus dividendos, esperamos, sim, que a empresa aumente materialmente sua atividade de recompra de ações, já que ainda restam à empresa US$ 17,6 bilhões em seu programa de recompra. Também esperamos que os números de consenso sejam materialmente revistos para baixo e destacamos que as comparações de vendas ano a ano se tornam mais difíceis nos trimestres à frente. Não se sabe se o consenso vai cair tanto quanto a nossa previsão. Em algum momento, também esperamos que a Cisco remova ou reduza sua projeção de longo prazo para o CAGR de vendas entre 2021-2025 de +5%-+7%, pois acreditamos que a cadeia de fornecimento simplesmente não vai suportar esse crescimento", disse Suva, em justificativa à sua classificação de venda.

O analista da BofA (NYSE:BAC), Tal Liani, reduziu o preço-alvo de US$ 62 para US$ 52, já que os resultados mostraram desaceleração no crescimento de encomendas e uma fraca projeção. Ainda assim, o analista mantém a classificação de compra porque:

"1) Acreditamos que a administração irá emitir projeções de crescimento de receitas de 4% a 6% para o ano de 2023 no próximo trimestre, amparada por US$ bilhões em compromissos de clientes e recentes reajustes de preços. 2) Esperamos melhores margens com os reajustes de preços e controles de custos. 3) Acreditamos que a administração irá recomprar ações de forma agressiva, utilizando o seu plano autorizado de US$ 17 bilhões. 4) Acreditamos que o valuation é atraente, negociando no pós-mercado a aproximadamente 10,7x EV/FCF, levando a ação de volta às mínimas da época do surgimento da Covid em 2020 e de volta aos níveis de 2017," Liani disse aos clientes.

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