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Com ajuda de Petrobras, Bolsa volta a subir

Publicado 20.07.2016, 12:30
© Reuters.  Com ajuda de Petrobras, Bolsa volta a subir
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Preços do petróleo avançam após queda maior que a esperada nos estoques dos Estados Unidos (Pixabay)

SÃO PAULO - Os preços do petróleo mudam de direção e operam em alta nesta quarta-feira (20) diante da queda maior que a esperada nos estoques norte-americanos da commodity. Em tempos de receio com excesso de oferta mundial, a informação é suficiente para reverter a tendência das cotações, o que favorece as ações da Petrobras (SA:PETR4) e deixa o Ibovespa sem rumo definido.

O principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo operava em queda firme após dez valorizações seguidas, mas agora migra para o campo positivo, contando também com a ajuda de Vale (SA:VALE5) e do setor de bancos.

As ações do setor financeiro sobem diante da primeira reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central sob a presidência de Ilan Goldfajn. A aposta majoritária é de manutenção da taxa Selic em 14,25% ao ano. Fica sempre aquela expectativa pelo tom do comunicado a ser divulgado com a decisão do Copom, especialmente na estreia de um comando que pode aprimorar a comunicação oficial com o mercado.

No cenário político brasileiro, após reunião na véspera entre Michel Temer e o núcleo econômico, os jornais apontam que ficou definido o estudo de medidas econômicas com efeito de curto prazo a serem apresentadas em duas semanas, enquanto Henrique Meirelles teria descartado o anúncio de corte de despesas nos próximos dias.

Por volta de 12h20, o Ibovespa exibia leve alta de 0,21%, aos 56.822 pontos. Na véspera, o Índice Bovespa completou dez valorizações seguidas, na maior série ganhos desde 2010, e atingiu o nível mais alto desde maio de 2015.

Entre os mais líquidos, os papéis de Petrobras, Itaú (SA:ITUB4) e Banco do Brasil (SA:BBAS3) apresentavam elevação de 0,67%, 1,86% e 2,19%, respectivamente.

No câmbio, o dólar à vista recuava 0,35%, cotado a R$ 3,2402. O Banco Central voltou a atuar no mercado e colocou mais 10 mil contratos de swap cambial reverso, operação equivalente a uma compra futura de dólares.

Cenário corporativo

Sensíveis ao comportamento do dólar devido às receitas com exportações, as ações da Fibria (SA:FIBR3) e da Suzano (SA:SUZB5) ampliam as perdas recentes e recuam 2,19% e 1,54%, respectivamente. Os papéis das duas fabricantes de papel e celulose foram reduzidos para "market perform" (neutro) pelo Itaú BBA, segundo a Bloomberg News.

Também na ponta negativa, as ações da Braskem (SA:BRKM5) sofriam baixa de 0,79%. A Odebrecht, controladora da Braskem, teria dado ações da petroquímica como garantia ao Banco do Brasil, BNDES, Bradesco (SA:BBDC4), Itaú e Santander (SA:SANB11) em um negócio para lastrear uma capitalização total de R$ 6 bilhões que o grupo está fazendo na Odebrecht Agroindustrial.

Na contramão e fora do Ibovespa, os papéis preferenciais da Oi (SA:OIBR4) disparavam 15,71%. Segundo apuração do Estadão, os investidores João Cox, ex-presidente da Claro, Mario Cesar de Araújo, ex-presidente da TIM, o banco de investimentos ACGM e Renato Carvalho, fundador da Íntegra, formaram um consórcio para tentar comprar uma fatia da operadora de telefonia em recuperação judicial.

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