Ação do BB fecha em queda após banco acionar AGU contra fake news
Investing.com -- O presidente dos EUA, Donald Trump, impôs uma tarifa de 10% sobre as importações da China no fim de semana, levantando questões sobre o possível impacto na cadeia de suprimentos e nos lucros da Apple.
No último ciclo tarifário, a Apple (NASDAQ:AAPL) conseguiu uma isenção para os iPhones, mas, de acordo com os analistas do Bank of America (NYSE:BAC), ainda é incerto se a empresa conseguirá fazer o mesmo desta vez.
No entanto, o BofA vê o efeito da tarifa como "gerenciável". A empresa estima que "80% dos dispositivos vendidos nos EUA podem ser adquiridos fora da China", reduzindo a exposição da Apple à nova tarifa de importação.
Se a Apple mantiver os preços inalterados, o BofA estima um "impacto negativo insignificante de US$ 0,05 nos lucros". No entanto, se a Apple aumentar os preços em 3% nos EUA, o impacto nos lucros "poderá ser compensado, mesmo que ela venda menos unidades nos EUA". Dado o pequeno impacto, os analistas acreditam que a Apple "pode optar por não aumentar os preços no momento".
Os analistas também destacam a capacidade da Apple de transferir a produção para fora da China.
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"A maioria dos modelos de iPhone pode agora ser fabricada na Índia", disseram os analistas liderados por Wamsi Mohan, e outros produtos da Apple já são produzidos no Vietnã e na Malásia. Se metade dos dispositivos vendidos nos EUA ainda vier da China, o BofA estima que o impacto no lucro por ação será de US$ 0,12 negativo se a Apple optar por não aumentar os preços e de US$ 0,07 negativo se o fizer.
De modo geral, o BofA espera que a tarifa tenha um impacto mínimo sobre os lucros da Apple, já que a empresa pode atenuar os efeitos por meio de ajustes na cadeia de suprimentos e estratégias de preços.
O banco também sugere que o governo dos EUA poderia adotar uma postura mais favorável em relação às questões regulatórias em andamento envolvendo a Apple e o Google (NASDAQ:GOOGL), ao mesmo tempo em que defende a redução da supervisão na Europa.
O BofA mantém uma classificação de compra e um preço-alvo de US$ 265 para as ações da Apple, citando fortes fluxos de caixa, lucros resilientes e crescimento potencial da integração da IA.
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