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Corretoras se dividem sobre as ações da Petrobras

Publicado 28.05.2018, 16:41
© Reuters.  Corretoras se dividem entre as que mandam vender ação da Petrobras e as que recomendam compra
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Arena do Pavini - Os analistas das corretoras de valores se dividem sobre as ações da Petrobras. Alguns consideram que a empresa vai sofrer com as mudanças na política de preços, mesmo com a promessa do governo de compensar as perdas. Outros acham que o papel caiu demais e já pode ser uma oportunidade para o investidor. O grande receio é com a eventual saída de Pedro Parente do comando da empresa.

Na semana passada, a corretora do Itaú Unibanco (SA:ITUB4) mudou a recomendação para a ação da Petrobras de compra para manter depois de a empresa anunciar a redução de 10% do preço do diesel e seu congelamento por 15 dias. O preço justo do papel preferencial (PN, sem voto) foi revisto de R$ 32, 00 para R$ 27,00. Hoje, a Guide Investimentos retirou Petrobras PN (SA:PETR4) de sua carteira sugerida para a semana, colocando em seu lugar a ação PNB da Braskem (SA:BRKM5). Já a Magliano Corretora manteve a ação na carteira semanal, considerando que o papel caiu demais e representa uma oportunidade. Também a gestora Franklin Templeton considerou exagerada a queda e disse em relatório que o papel se tornou atrativo diante de seus fundamentos.

Guide troca Petrobras por Braskem

Segundo a Guide Investimentos, a retirada de Petrobras da carteira se justifica pelas incertezas de uma interferência do governo na atual política de preços da estatal, além dos rumores sobre uma eventual saída do presidente da companhia, Pedro Parente. “Tais fatores podem pressionar ainda mais os papéis no curtíssimo prazo”, diz a corretora.

Ainda assim, a Guide diz que segue com uma visão construtiva no longo prazo para a estatal. “Vale destacar o Plano Estratégico e Plano de Negócios e Gestão 2018– 2022, que tem como foco: (a) redução da alavancagem financeira; (b) redução nos investimentos futuros e significativo corte de custos operacionais; e (c) foco na gestão estratégica empresarial.

Assim, a empresa deve continuar a se beneficiar — no longo prazo — de alguns fatores: (i) processo de vendas de ativos; (ii) melhora operacional, com ganhos de eficiência e produtividade; e (iii) contínua desalavancagem financeira.

Além de Petrobras, a Guide trocou a ação da Gerdau (SA:GGBR4) Metalúrgica pela da Telefônica Brasil (SA:VIVT4), para tornar a carteira mais defensiva em um momento de maior instabilidade. A holding Itaúsa (SA:ITSA4) foi substituída por BB Seguridade (SA:BBSE3), também vista como mais defensiva.

Magliano considera queda exagerada

Apesar da greve, a corretora Magliano Investimentos manteve a ação da Petrobras na carteira semanal por considerar exagerada a queda das ações na 5ª feira, dia 24/05, de mais de 13%, conforme relatório assinado pelo chefe de análise, Sérgio Goldman. A empresa esteve no centro das atenções da semana com os impactos sobre ela da greve dos caminhoneiros. “Não acreditamos em mudanças significativas no modelo de precificação de seus produtos”, diz a corretora em relatório. “Não acreditamos também em mudanças na sua gestão, pelo menos no curto prazo”, acrescenta. A Magliano lembra que Petrobras é uma empresa de destaque mundial no negócio de energia, líder mundial na exploração e na produção em águas profundas e se destaca também no segmento de abastecimento, com o refino, transporte e comercialização de petróleo e derivados no país.

“Esperamos uma continuidade no processo de desalavancagem operacional e ganhos de margens operacionais ao longo dos próximos anos”, diz a Magliano.

Goldman lembra que apesar de a Petrobras ter sido a empresa mais diretamente impactada pela greve, vários outras empresas e setores acabaram sofrendo também, principalmente em função do risco de desabastecimento. Com o acordo fechado entre Governo e caminhoneiros na quinta- feira à noite, a dúvida que fica é se, no futuro, outros setores tentarão forçar negociações de mudanças de regra com o governo.

Greve aumenta incerteza no cenário político

A greve desta semana aumenta a volatilidade no cenário político já bastante influenciado pelo fator eleições. “No curto prazo, sugerimos uma postura defensiva para os investidores” diz a corretora. “Estamos com isso mantendo as posições em Sabesp (SA:SBSP3) e Itaú Unibanco (ITUB4). Além disso, sugerimos a troca de Gerdau (GGBR4) por Cemig (SA:CMIG4). Mantivemos Vale (VALE3 (SA:VALE3)) também uma vez que múltiplos estão a traentes e exposição a receita em dólar é fator atraente em tempos de volatilidade”.

Por Arena do Pavini

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