Investing.com – A corrida de chips de inteligência artificial (IA) ganha fôlego. A Groq, uma startup de hardware de IA, chamou a atenção do mercado na semana passada por seu modelo líder de código aberto. A companhia, liderada por Jonathan Ross, diz ter criado a primeira Unidade de Processamento de Linguagem (LPU) que poderia atingir velocidades mais rápidas para aplicativos de IA, e está elevando a produção de suas unidades, em uma competição com a queridinha do momento, a Nvidia Corporation (NASDAQ:NVDA).
Mesmo assim, o Itaú BBA segue construtivo com a tese da Nvidia e não enxerga a Groq como uma ameaça “devido à sua falta de escala e incapacidade de lidar com modelos maiores (como GPT 4 e Gemini Ultra)”. No entanto, analistas do banco apontam que poderia ficar preocupados se uma gigante bem capitalizada comprasse a Grop, incluindo AMD (NASDAQ:AMD), Broadcom (NASDAQ:AVGO), Microsoft (NASDAQ:MSFT) ou Meta Platforms (NASDAQ:META).
A excelente velocidade da Groq foi destaque no mercado. “Os modelos de IA precisam ser executados com extrema rapidez para fornecer aos usuários finais o maior número possível de tokens e fornecer respostas mais rapidamente”, destaca o banco em relatório.
De acordo com os analistas Thiago Kapulskis, Gabriela Moraes e Cristian Faria, “o treinamento requer grande capacidade computacional e de memória, mas a velocidade de acesso não é um fator significativo. A inferência, no entanto, é outra história”.
O Itaú BBA possui recomendação outperform, equivalente à compra para a Nvidia, com preço-alvo de US$ 850 para as ações negociadas nos Estados Unidos.
Às 11h26 (de Brasília), as ações (NASDAQ:NVDA) perdiam 1,40%, a US$776, enquanto os BDRs (BVMF:NVDC34) estavam em baixa de 1,18%, a R$80,14.
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