BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Dentre os diversos tipos de fundos imobiliários existentes no mercado, os de lajes corporativas (escritórios comerciais) possuem maior capacidade de aproveitar a retomada do mercado imobiliário.
Dentro deste contexto, o Itaú BBA listou recomendação de compra para o CSHG Real Estate (HGRE11), com preço-alvo de R$ 238 para o final de 2020 e dividend yield (expectativa de pagamento de dividendos sobre cotação do ativo) de 5,2% para o mesmo horizonte temporal.
Caso as projeções da equipe de análise liderada por Larissa Nappo se materializem, o fundo imobiliário poderá apresentar valorização de aproximadamente 27,2% – de acordo com o último fechamento.
Aquisições em foco
O Itaú BBA destaca as últimas aquisições do fundo imobiliário, através de compra de imóvel na Chucri Zaidan, em bairro nobre de São Paulo, locado para a Vivo (VIVT4).
Além deste empreendimento, os analistas ressaltam a aquisição de imóvel na avenida Braz Leme, integralmente locado na modalidade built to suit (construído sob medida) à empresa Totvs (TOTS3).
Para o banco, “os imóveis recém adquiridos estão localizados na cidade de São Paulo, aumentando ainda mais a exposição na cidade, região para a qual antecipamos uma redução de vacância mais rápida e aumento no valor do aluguel médio”.
Dentre os catalisadores do CSHG Real Estate, destacam-se a renovação do portfólio a cap rates (taxa de capitalização, lucro líquido sobre valor patrimonial) atrativos; desinvestimento de ativos não estratégicos e a aceleração na demanda por escritórios.
Por fim, as possíveis rescisões de atuais inquilinos, a baixa exposição a ativos triple A e a dificuldade na redução da vacância em ativos específicos, como Cenesp, Edifício Transatlântico, Edifício Verbo Divino, CE Cidade Nova e Edifício Guaíba, se apresentam como riscos à tese de investimento.