Um ex-operador do Deutsche Bank, Gavin Black, chegou a um acordo em sua ação civil de US $ 30 milhões contra o banco e um colega de trabalho, James King. O processo, que foi aberto em um tribunal estadual de Manhattan, foi concluído com uma estipulação conjunta apresentada na última quinta-feira.
Black, cidadão britânico e ex-diretor do mercado monetário e da mesa de derivativos do banco em Londres, acusou o Deutsche Bank de implicá-lo falsamente em um esquema para fraudar o benchmark da taxa de juros Libor, uma ação que ele alegou ter destruído sua carreira bancária e prejudicado irreparavelmente sua reputação.
O acordo ocorre depois que Matthew Connolly, que anteriormente liderou a mesa de operações do Deutsche Bank em Nova York, resolveu seu próprio processo contra o banco por US$ 150 milhões no mês passado.
O advogado de Black, Seth Levine, confirmou na segunda-feira que o caso de seu cliente foi resolvido. O Deutsche Bank optou por não comentar o assunto.
As alegações centraram-se nas supostas ações do banco para reduzir suas próprias responsabilidades criminais e civis, colocando a culpa em Black pela manipulação da taxa Libor de 2005 a 2011. A Libor, que significa taxa interbancária oferecida em Londres, era uma referência global crítica para produtos financeiros até ser eliminada em 2022.
Black e Connolly foram condenados em 2018 por um júri federal em Manhattan por seu envolvimento na manipulação da Libor, resultando na condenação de Black a nove meses de confinamento domiciliar no Reino Unido e multa de US$ 300.000.
O escândalo da Libor levou a aproximadamente US$ 9 bilhões em multas globalmente para os bancos, com o Deutsche Bank recebendo uma multa de US$ 2,5 bilhões em 2015.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.