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Dúvidas internas impedem alta do Ibovespa por China

Publicado 01.03.2023, 08:39
Atualizado 01.03.2023, 12:10
© B3 Dúvidas internas impedem alta do Ibovespa por China

Sinais de recuperação vigorosa da indústria chinesa estimulam as ações ligadas ao minério de ferro, que subiu 2,42% em Dalian, na China a US$ 132,23 a tonelada, mas são insuficientes para empolgar o Ibovespa. O índice Bovespa abriu em alta, chegando a subir 0,54%, na máxima aos 105.497,01 pontos, mas logo virou para o negativo. Na mínima intradia, caiu 0,70%, aos 104.657,32 pontos, seguindo sem forças para sair deste nível.

Isso porque prosseguem as incertezas sobre a política de preços da Petrobras (BVMF:PETR4), depois dos anúncios da reoneração dos tributos federais e recuo no preço da gasolina, ontem. Na ocasião, o Ibovespa fechou em baixa de 0,74%, na mínima aos 104.931,93 pontos. A queda do petróleo no exterior, ainda que moderada, também não ajuda os papeis da estatal e o Ibovespa.

"Está muito refém do ambiente de Brasília. A reoneração dos combustíveis é uma medida necessária, mas não é suficiente para a narrativa de corte dos juros", avalia Matheus Spiess, da Empiricus, ao se referir-se ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Há pouco, em entrevista ao UOL, o ministro disse que o nível dos juros é o principal problema econômico do País, em uma realidade onde já vigoram dificuldades de crédito e de alavancagem de atividades econômicas.

A questão também é saber como ficará a empresa na nova gestão. Ontem, Haddad afirmou que será criado um grupo de trabalho da pasta econômica, juntamente com o Ministério de Minas e Energia, Casa Civil e Planejamento, para garantir maior transparência na atuação da companhia e na política de preços praticada pela empresa. Hoje, ele ponderou que "PPI é coisa complicada, não é uma coisa que você muda em duas semanas."

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O mercado ainda demonstra desconforto com a cobrança de Haddad ao Banco Central (BC). O ministro disse que a decisão de reonerar os impostos federais sobre gasolina e etanol (diesel e gás de cozinha seguem com isenção) está alinhada com as atas do Copom. "Estamos dando resposta para o setor produtivo de que o governo vai fazer sua parte, esperando que a monetária reaja da maneira como prevista nas atas."

Segundo Spiess, pegou e pega mal as falas "duras" de Haddad em relação ao BC (ontem o ministro afirmou que a reoneração dos combustíveis é uma condição para o BC baixar a taxa básica de juros). Conforme o analista da Empiricus, o que dará condições para se iniciar redução da Selic será o compromisso do governo com as contas públicas, será como virá o arcabouço fiscal, esperado para este mês.

"Apesar da saída encontrada, que minimiza o impacto inflacionário e reduz em parte o risco fiscal do ano, as novas pressões feitas pelo ministro Fernando Haddad sobre o Banco Central foram mal recebidas e devem continuar gerando cautela. Adicionalmente, o anúncio do imposto temporário sobre exportações de óleo cru também foi visto de forma negativa", descreve em nota o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria.

As bolsas asiáticas fecharam com ganhos, linha também seguida pelas europeias, enquanto as de Nova York indicam abertura em queda, em meio a temores de recessão em quadro de juros e inflação altos. "Nova York não ajuda, mas China, com alta das ações ligadas ao minério amortecem a queda do Ibovespa", diz Spiess.

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Na China, o índice de gerentes de compras industrial avançou a 52,6 em fevereiro (de 50,1 em janeiro), ficando acima das expectativas (50,5). Agora, os mercados esperam a divulgação de PMIs dos EUA, além da participação do presidente do Fed em Minneapolis, Neel Kashkari, na tentativa de buscar pistas sobre a política monetária.

Por aqui, sai a balança comercial de fevereiro e há uma série de resultados corporativos que serão avaliados, bem como a contratação do governo paulista de consultoria para estudar a desestatização da Sabesp (BVMF:SBSP3). Os resultados de Suzano (BVMF:SUZB3), BRF (BVMF:BRFS3), Iguatemi (BVMF:IGTA3) e Cosan (BVMF:CSAN3) foram divulgados ontem. Hoje, a Gerdau (BVMF:GGBR4) informou que teve lucro líquido ajustado de R$ 1,333 bilhão no quarto trimestre de 2022, recuo de 61,7% em relação a igual período de 2021, e pagamento de dividendos.

Às 11h26, o Ibovespa cedia 0,53%, aos 104.372,10 pontos. Petrobras caía em torno de 1,50%, enquanto Vale (BVMF:VALE3) subia 3,28%.

Em tempo: após o fechamento da B3 (BVMF:B3SA3), será divulgado o balanço da Petrobras do quarto trimestre, cuja expectativa é de aumento no lucro e de dividendos.

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