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Em dia de precificação, Vivara busca IPO no teto da faixa indicativa

Publicado 08.10.2019, 14:05
Atualizado 08.10.2019, 14:06
© Reuters.  Em dia de precificação, Vivara busca IPO no teto da faixa indicativa

Investing.com - A Vivara (SA:VIVA3) deve divulgar nesta terça-feira (8) a precificação de sua oferta inicial de ações na bolsa brasileira. Os bancos que coordenam a operação trabalham para conseguir que os papéis saiam no topo da faixa indicativa, que é de R$ 21,17 a R$ 25,40. A edição desta terça-feira da Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo, destaca que os investidores foram informados que o preço deve ficar acima de R$ 23,30, que é o centro da faixa.

A publicação destaca que é justamente neste ponto que estão posicionadas as reservas dos investidores âncoras e de grandes institucionais. Desta forma, caberá a eles a decisão de acompanhar a provável elevação do preço.

O Estadão relata ainda que, caso a joalheria consiga fixar no topo da faixa, em R$ 25,40, estará com valor de mercado de R$ 6 bilhões.

Brasileiros na disputa

Ontem, o Estadão já havia informado uma característica peculiar para o IPO da Vivara (SA:VIVA3), o interesse majoritário de investidores brasileiros, com cerca de 90% do total dos papéis que serão colocados à venda.

Ao todo, serão ofertadas 18,89 milhões de ações no tranche primário e 51,96 milhões de ações no secundário, podendo ainda ser lançado um lote extra de 14,17 milhões de ações.

A venda do lote primário, que representa emissão de novas ações, terá os recursos destinados ao caixa da empresa, com o secundário de ações já pertencentes aos sócios atuais da companhia e que pretendem vender no mercado.

Desta forma, considerando o valor máximo da faixa de preços e o lote adicional de ações, o valor obtido pela empresa pode chegar a R$ 2,16 bilhões. Por outro lado, analisando o menor valor e a ausência de um lote complementar, o montante será de R$ 1,5 bilhão.

A operação será liderada pelo Itaú BBA, enquanto o agente estabilizador será o Bank of America Merrill Lynch. Também participam da oferta XP Investimentos e o JP Morgan.

Proteção contra volatilidade

O IPO da joalheria gera dúvidas e incertezas para os investidores sobre o período de bloqueio de negociação que parte dos acionistas sofrerá, sem poder vender os papéis VIVA3 (SA:VIVA3).

Esse bloqueio das ações provocou dúvidas nos investidores interessados no IPO, já que em algumas corretoras é preciso, antes de fazer a reserva, escolher se aceita ficar com os papéis travados por até 45 dias.

O que significa lock-up no IPO?

O bloqueio de negociação – ou lock-up – é uma restrição que impede venda ou fazer qualquer transação que condicionem a troca do papel no futuro, como empréstimo, garantia ou venda a descoberto. Essa trava possui um período pré-definido, estabelecido no prospecto da oferta.

Qual o período de lock-up?

O prospecto do IPO da Vivara (SA:VIVA3) estabelece que os investidores de varejo que optarem pelo lock-up ficarão sem poder vender o papel por 45 dias após o início de negociação na B3.

O cronograma prevê que essas ofertas de varejo – que variam entre R$ 3 mil e R$ 1 milhão – só poderão negociar os papéis a partir de 23 de novembro, 45 dias após o início a B3, no dia 10 de outubro.

LEIA MAIS: IPO da Vivara (SA:VIVA3) tenta evitar o flip; Entenda o que é o lock-up da oferta

Já os investidores qualificados – chamado de segmento private –, aqueles que aportarem entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, ficarão com os papéis travados sem negociação por 120 dias. A data para início das transações é 6 de fevereiro de 2020.

Qual a vantagem de aderir ao lock-up?

O investidor que topar ficar com o papel VIVA3 (SA:VIVA3) em carteira sem poder negociar durante 45 dias terá prioridade na demanda do IPO. Esses investidores terão sua reserva atendidas prioritariamente e poderão ficar com a maior parte da oferta.

A oferta da Vivara (SA:VIVA3) está dividida entre 80%-90% institucional, aquela vendida pelos bancos contratados para coordenar as ofertas e de 10% a 20% para os investidores não-institucionais. É essa menor parcela que fica disponível para reserva nas corretoras.

No caso da Vivara (SA:VIVA3), o IPO deverá ficar perto dos R$ 2 bilhões, dada a forte demanda, o que significa entre R$ 200 milhões e R$ 400 milhões para os investidores não-institucionais.

Esse percentual menor será dividido em parcelas semelhantes entre os que aportam até R$ 1 milhão e aqueles que empenharão até R$ 10 milhões.

O que acontece quando acaba o período de lock-up?

Em operações que envolvem o bloqueio de negociação, essas datas são marcadas por um aumento de volume e uma maior pressão de venda dos papéis. Investidores que seguraram o papel por 45 dias ou 120 dias aproveitam a data para realizar seu lucro – ou prejuízo –, diminuir ou zerar posição e voltar a ficar líquido.

Anote na agenda: VIVA3 (SA:VIVA3) terá pregões movimentados perto de 23 de novembro e 6 de fevereiro de 2020.

Por que a Vivara (SA:VIVA3) resolveu estabelecer esse lock-up?

Esse mecanismo evita a especulação nos primeiros dias de oferta, quando parte dos investidores entram no papel para vender nas primeiras horas ou dias de negociação, uma estratégia chamada de flip.

A limitação da flipagem reduz a volatilidade dos papéis nos primeiros dias e desestimula a especulação.

O que é o flip ou flipagem em um IPO?

Essa é uma estratégia de lucrar no curtíssimo prazo com a venda dos papéis da abertura de capital nas primeiras horas de negociação. O nome vem do inglês flip que quer dizer “trocar”.

O investidor aposta que o papel irá atrair no primeiro dia compradores que ficaram de fora da oferta ou que não tiveram sua demanda total atendida. Essa é uma operação de alto risco.

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