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Em queda de 2,22%, aos 113,5 mil pontos, Ibovespa devolve ganho pós-eleitoral

Publicado 09.11.2022, 15:46
Atualizado 09.11.2022, 19:37
© Reuters.  Em queda de 2,22%, aos 113,5 mil pontos, Ibovespa devolve ganho pós-eleitoral
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O Ibovespa seguiu em renovação de mínimas do meio para o fim da tarde desta quarta-feira, 9, mostrando no encerramento do dia correção um pouco menor do que a do índice de pior desempenho em Nova York na sessão, o Nasdaq, que cedeu 2,48%. Petrobras (BVMF:PETR4) e Vale (BVMF:VALE3), que contribuíam mais cedo para dar algum suporte ao índice da B3 (BVMF:B3SA3), acentuaram correção neste fim de tarde, com as ON e PN da petrolífera em queda, respectivamente, de 1,86% e 1,65%, e a ON da mineradora em baixa de 1,22% no fechamento. As perdas em Bradesco (BVMF:BBDC4) (ON e PN) superaram 16% na sessão, movidas pela decepção do mercado com o balanço trimestral do banco.

Dessa forma, após ter defendido mais cedo a linha dos 115 mil pontos, o Ibovespa fechou em queda de 2,22%, aos 113.580,09 pontos, bem mais perto da mínima (113.109,53), renovada até quase o fechamento, do que da máxima (116.182,73) da sessão, vindo de abertura aos 116.153,42. Reforçado, o giro financeiro desta quarta-feira foi a R$ 48,1 bilhões. Na semana, o Ibovespa cede 3,87%, colocando as perdas do mês a 2,12% - no ano, o índice avança 8,35%.

As ações de Petrobras, que mais cedo se contrapunham ao sinal negativo do petróleo e do próprio Ibovespa, também acabaram por se firmar em baixa, assim como Vale. Mas as perdas do dia foram puxadas mesmo pela forte correção entre os grandes bancos, após o balanço trimestral do Bradesco (ON -16,01%, PN -17,38%), afetando agudamente outros grandes nomes do setor, como Itaú (BVMF:ITUB4) (PN -4,80%) e Santander (BVMF:SANB11) (Unit -5,96%).

Na ponta negativa do Ibovespa nesta quarta-feira, além do Bradesco, destaque também para Qualicorp (BVMF:QUAL3) (-15,60%), Americanas (-8,44%), Positivo (-7,17%) e Santander (-5,96%). No lado oposto, Petz (BVMF:PETZ3) (+8,82%), Gerdau (BVMF:GGBR4) (+4,66%), Totvs (BVMF:TOTS3) (+4,02%), TIM (BVMF:TIMS3) (+3,47%) e BB Seguridade (BVMF:BBSE3) (+2,93%).

"O resultado do Bradesco ficou bem abaixo do que o mercado esperava. As blue chips Petro e Vale também caíram, em dia de correção lá fora para o petróleo. Vale vinha de uma sequência de altas nos últimos dias, e apesar de o minério estar aos poucos se recuperando, tem corrigido. No quadro mais amplo, os investidores seguem monitorando as negociações para o orçamento extrateto pela equipe de transição, o principal ponto de atenção do mercado nesse momento", diz Romero de Oliveira, head de renda variável da Valor Investimentos.

Assim, o Ibovespa deu continuidade nesta quarta-feira a padrão mais volátil, que sucede reação inicial positiva ao desfecho da eleição, no último dia 30. Após o ganho de 1,31% na sessão de 31 de outubro e uma abertura de mês também positiva, com alta de 0,77% em 1º de novembro, desde a retomada dos negócios, na sequência posterior ao feriado de Finados, o Ibovespa tem apenas alternado ganhos e perdas, em padrão sem quebras nessas últimas cinco sessões.

Dessa forma, com o fechamento de hoje, de volta à casa dos 113 mil pontos, o Ibovespa aparece agora abaixo do nível de encerramento de 28 de outubro, antes da definição do segundo turno, então aos 114,5 mil pontos.

Ontem, em situação oposta à vista hoje, Bolsa e dólar haviam mantido a correlação de preferência, com a primeira em alta e o segundo em baixa. Hoje, a situação se inverteu, com a Bolsa em renovação contínua de mínimas do meio para o fim da tarde e o dólar, na máxima do dia, tendo se reaproximado da marca de R$ 5,20. Na terça-feira, a divulgação de nomes de economistas mais ao centro, para a composição da equipe de transição, tinha contribuído para que o mercado mostrasse mais confiança, após os relatos, na abertura da semana, de que Henrique Meirelles pode não ir para a Fazenda, observa Rodrigo Marcatti, economista e CEO da Veedha Investimentos.

Nesta quarta-feira, "o dólar acompanhou a movimentação dos pares internacionais e se valorizou frente ao real, demonstrando novamente demanda pela moeda americana abaixo dos R$ 5,15", aponta Leandro De Checchi, analista da Clear Corretora. "Isso reflete de alguma forma a aversão a risco às vésperas da divulgação do IPCA e do CPI, o índice de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que devem trazer bastante volatilidade e pautar o rumo dos mercados na sessão de amanhã", acrescenta. No fechamento de hoje, o dólar à vista mostrava alta de 0,74%, a R$ 5,1821.

Em Nova York, a aversão a risco que prevaleceu ao longo do dia se relaciona também às eleições de meio de mandato, realizadas ontem nos Estados Unidos. "O resultado das eleições de meio de mandato traz incertezas. A composição do Congresso terá relação direta com a facilidade com que o atual presidente, Joe Biden, governará durante a segunda metade do mandato", observa Antonio Sanches, analista da Rico Investimentos.

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