Banco do Brasil vê 3º tri ainda "estressado" por agro, mas melhora no 4º com margem financeira
As empresas aéreas que operam no Brasil tiveram um benefício fiscal do governo de R$ 3 bilhões de janeiro a agosto de 2024. Os dados fazem parte da tabela Dirbi (Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária) divulgada pela Receita Federal na semana passada.
A Latam foi a empresa do setor que recebeu mais benefícios com R$ 1,7 bilhão. Do total, R$ 1,3 bilhão foi para aluguel ou compra de aviões e R$ 376 milhões para aquisição de partes e peças de aeronaves. Ao considerar todas as empresas de todos os setores beneficiados, a aérea chilena é a 3ª empresa que mais recebeu incentivos fiscais no país no período.
A Azul (BVMF:AZUL4) foi a 2ª empresa que mais se beneficiou. Renunciou a uma tributação de R$ 1 bilhão no período, também com incentivos para compra de aviões e peças. No ranking geral, a Azul foi a 5ª companhia que mais economizou em tributação.
Já a GOL (BVMF:GOLL4) economizou R$ 264 milhões em programas de incentivo do governo federal e é listada como a 57ª empresa que mais se beneficiou de isenções tributárias no país. A Voepass deixou de pagar R$ 15 milhões no período.
No total, o governo federal renunciou uma cobrança de R$ 3,2 bilhões em incentivos para a aquisição de aviões. Para a compra de peças e equipamentos, a Receita Federal computou uma renúncia de R$ 1,4 bilhão.