Por Ana Carolina Siedschlag
Investing.com - O consumo consolidado de energia elétrica pelo sistema livre nas áreas de concessão da Energisa (SA:ENGI4) atingiu 3.004,3 GWh em fevereiro, redução de 3,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Segundo a empresa, o resultado está diretamente relacionado à queda da atividade econômica devido ao aumento das restrições adotadas no combate à pandemia.
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Em documento divulgado nesta sexta-feira (26), a empresa apontou que o consumo da classe rural cresceu 0,4%, ou 1,1 GWh, impulsionado pelos resultados nas áreas de concessão da EPB, que cresceu diante do baixo volume pluviométrico, influenciando no maior uso de sistemas de irrigação, da ETO, com destaque para a produção de arroz e ovos, da EMG e da ENF, resultado da base baixa de comparação em fevereiro de 2020 por conta do elevado volume de chuvas, que prejudicou a agricultura local.
Já na classe comercial, a companhia registrou redução de 13,8%, influenciada pelo efeito calendário e pelas medidas restritivas.
O consumo da classe residencial recuou 2,7%, diante da base alta em fevereiro de 2020 e uma combinação de temperaturas mais amenas com menos dias no mês.
A classe industrial também recuou 1%, com a principal queda vindo da ESE, impactada sobretudo pelas indústrias de gás natural e concreto.
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Em seguida vem a ESS, afetada pela queda no setor automotivo, devido ao forte impacto da pandemia no segmento; da EPB, motivada principalmente pela indústria de mineração, que vem diminuindo o consumo desde 2020; pela ERO e pela EAC, influenciadas pelo setor alimentício.
Por outro lado, apresentaram alta na classe industrial a EMT, com destaque para minerais não metálicos, a EMS, sobretudo o setor de metalurgia, e a EMG, influenciada pelo setor de mineração.
Perto das 10h30, os papéis da Energisa caíam 0,48%, a R$ 43,79, com queda acumulada de 0,13% nos últimos trinta dias e alta de 22% nas últimas 52 semanas.