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Espresso Financista: PIB britânico anima mercado antes de decisão do Fed

Publicado 27.07.2016, 09:03
© Reuters.  Espresso Financista: PIB britânico anima mercado antes de decisão do Fed
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Comunicado do BC dos EUA, presidido por Janet Yellen, concentrará atenção do mercado financeiro na tarde desta quarta-feira (Reuters/Jonathan Ernst)

SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito inicial

O mercado financeiro aguarda o término da reunião de política monetária do Fed nesta quarta-feira (27), às 15h00, sob uma enxurrada de resultados corporativos no Brasil e no exterior. Prevalece um sentimento favorável antes do comunicado do BC do Estados Unidos que pode sinalizar o timing da próxima alta no juro básico norte-americano, hoje perto de zero. Além disso, há certa expectativa a respeito de uma melhora na avaliação sobre a economia. A aposta de adiamento na subida do juro dos EUA ocupa papel importante no recente rali das bolsas emergentes, com destaque para a Bovespa.

Na onda de apoio dos bancos centrais globais, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou que poderá lançar uma nova rodada de estímulos da ordem de US$ 265 bilhões para reaquecer a economia do país, de acordo com agências internacionais. O índice de ações de Tóquio fechou em alta, isolado diante das perdas nas bolsas chinesas.

Aguardando o Fed, os ganhos predominam também nas bolsas europeias e em Wall Street graças aos números trimestrais da Apple e do PIB do Reino Unido.

A venda de iPhones da Apple caiu pelo segundo trimestre seguido, embora a queda de 15% tenha sido menor do que a esperada. O lucro líquido trimestre da Apple recuou 27%, para US$ 7,8 bilhões, enquanto a receita de US$ 42,36 bilhões superou as estimativas de analistas.

Antes do referendo que votou pela saída do Reino Unido da União Europeia, a economia britânica acelerou no segundo trimestre e cresceu 0,6%, contra 0,4% nos primeiros três meses do ano.

O poder e a economia

Fim da festa - Pessoas que conversam com Henrique Meirelles têm a certeza de que o ministro da Fazenda só irá realizar concessões fiscais até o impeachment ser finalizado. De acordo com o Estadão, passado esse período, a vida será dura. Para Meirelles, não há a menor possibilidade de o Brasil descumprir a meta indigesta de rombo fiscal de R$ 170 bilhões 2016.

Crédito para material de construção - A Caixa Econômica Federal elevou em R$ 1,7 bilhão a linha para financiamentos com recursos do FGTS para compra de moradias entre R$ 225 mil e R$ 500 mil, faixa de valor cujos recursos acabaram em abril. Além disso, segundo o Estadão, com os recursos do fundo o banco ainda tem R$ 3,8 bilhões para imóveis de até R$ 750 mil, num movimento que foca no segmento voltado à classe média. A Caixa também disse que vai reativar a linha de crédito para compra de material de construção, o Construcard.

Lei de repatriação - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, devem se encontrar hoje para debaterem o projeto que altera a lei de repatriação visando atrair maior volume de recursos, diz o Estadão. A Fazenda quer manter o atual modelo, mas Michel Temer deve contrariar a posição da pasta e mudar o texto da lei, cedendo a pressões do Congresso.

Acordo Brasil-EUA - Após quase 15 anos de divergências, Brasil e Estados Unidos estão perto de fechar um acordo para facilitar o comércio de carne fresca e congelada, segundo o Estadão. O acerto pode garantir um aumento de US$ 900 milhões nas exportações brasileiras de carne in natura.

Torcendo para dar certo - De acordo com pesquisa Ibope divulgada pelo Estadão, 60% das pessoas acham que os jogos olímpicos trarão mais prejuízos do que benefícios para o país. O sentimento em relação à Olimpíada Rio-2016 está mais negativo do que sobre a Copa do Mundo de 2014, mas a população torce para dar certo. Cerca de 59% dos consultados preferem que a organização do evento no Rio de Janeiro seja um sucesso em vez de o Brasil ficar bem posicionado no quadro de medalhas.

O que acontece no mundo corporativo

Banco - O Santander Brasil (SA:SANB11) anunciou nesta quarta-feira que teve lucro gerencial, ou recorrente, de R$ 1,806 bilhão no segundo trimestre ante resultado positivo no mesmo período de 2015 de R$ 1,675 bilhão.

Indústria - A fabricante de motores elétricos e tintas industriais Weg divulgou queda de 2,2% no lucro líquido do segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado, para cerca de R$ 255 milhões.

A conta 1 - O Grupo Pão de Açúcar (SA:PCAR4) divulgou o resultado final da investigação interna que apurou fraudes na CNova, a empresa de comércio eletrônico que reúne a gestão de suas lojas virtuais, no Brasil, e de seu controlador, o grupo francês Casino. O impacto total negativo para o Pão de Açúcar será de R$ 816 milhões.

A conta 2 - A Via Varejo (SA:VVAR11) também divulgou os resultados finais da investigação interna que apurou fraudes na CNova. O impacto total negativo sobre a Via Varejo, considerando sua participação indireta na empresa, é de R$ 126 milhões.

Distrato recorde - A Eztec (SA:EZTC3) encerrou o primeiro semestre com vendas contratadas de R$ 53 milhões. O montante é 83% menor que os R$ 306 milhões do mesmo período do ano passado. Já os distratos (cancelamento de venda) bateram recorde no acumulado de 12 meses até junho: R$ 517 milhões, equivalentes a 1.457 unidades.

Fim do coma? – A Indústria Romi festeja o aumento de encomendas no primeiro semestre. Para as máquinas da marca Romi, a alta foi de 15%, somando R$ 124 milhões. Já na parte de usinados e fundidos, a alta foi de 23%, para R$ 122 milhões. Mas as operações no exterior continuam sendo a grande estrela. Sua subsidiária alemã, a Burkhardt+Weber, ampliou os pedidos em 410%, para R$ 107 milhões.

Vivo, mas nem tanto - A Telefônica Brasil (SA:VIVT4), dona da marca Vivo, teve lucro líquido de R$ 699,5 milhões no segundo trimestre, queda de 23,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para se aprumar – O conselho de administração da Prumo Logística (SA:PRML3) (ex-LLX) aprovou um aumento de capital entre R$ 495 milhões e R$ 740 milhões, por meio da emissão privada de ações ordinárias, cujo volume pode varia de 74 milhões de papeis a 110,7 milhões.

Barrado no baile - A Petrobras (SA:PETR4) informou que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro revogou liminar que autorizava a Odebrecht Óleo e Gás a participar de licitação da companhia.

Plano B - A Petrobras estuda o aluguel de uma Unidade Processamento de Gás Natural, caso a estrutura que irá receber o gás do pré-sal no complexo petroquímico Comperj não fique pronta até 2019, afirmou o diretor-executivo de Refino e Gás Natural da petroleira, Jorge Celestino.

Devagar e sempre - A Lojas Renner (SA:LREN3) espera continuar expandido a margem bruta no segundo semestre, embora não na mesma magnitude dos primeiros seis meses do ano, segundo o diretor financeiro e de relações com investidores, Laurence Gomes.

Meio a meio - A Bunge fechou acordo para vender 50% dos terminais de grãos que construiu recentemente em Miritituba e em Barcarena, no Pará, para a Amaggi.

Quem vai dar match? - A israelense Teva Pharmaceutical Industries e a britânica Mylan mostraram interesse preliminar na fabricante brasileira de medicamentos genéricos Laboratório Teuto, uma joint-venture em que a Pfizer tem 40% de participação, segundo a Reuters.

Para comentar mais tarde

Exclusivo: Quase 61% dos brasileiros são contra privatizações. A maioria dos brasileiros é contra a privatização de empresas estatais. A constatação é de uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, feita com exclusividade para O Financista. A pesquisa ouviu 2.020 pessoas maiores de 16 anos em 158 cidades de 24 Estados, mais o Distrito Federal. Do total, 60,6% dos entrevistados declararam-se contra privatizar as estatais; 33,5% são favoráveis; e outros 5,9% não souberam ou não opinaram. Leia mais.

(Com Reuters)

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