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Exterior negativo e cautela interna contaminam Ibovespa na volta do feriado

Publicado 03.11.2022, 08:27
Atualizado 03.11.2022, 11:50
© Reuters Exterior negativo e cautela interna contaminam Ibovespa na volta do feriado

O Ibovespa se ajusta na manhã desta quinta-feira, 3, ao clima negativo do exterior da véspera, quando a B3 (BVMF:B3SA3) ficou fechada por conta de feriado nacional, e ainda segue a continuidade dessa piora hoje por lá, em meio a preocupações com os impactos dos juros altos no mundo sobre o crescimento global. Além disso, internamente é crescente o temor com os efeitos na economia dos bloqueios em algumas estradas do País por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na terça-feira, dia 1º, o índice Bovespa fechou em alta de 0,77%, aos 116.928,66 pontos.

Ao mesmo tempo, o mercado segue atento ao encontro da equipe de transição de governo com o relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI). Para completar, a agenda de balanços é pesada, com destaque para a divulgação dos números da Petrobras (BVMF:PETR4) após o fechamento da Bolsa.

Por ora, o que se vê é queda dos índices de ações, alta dos juros americanos, dólar forte e recuo do petróleo, em meio a renovadas preocupações com uma recessão, principalmente nos Estados Unidos. A exceção é o minério de ferro, que voltou a subir, com elevação 1,12%, em Dalian, na China, mas sem animar as ações do setor na Bolsa.

Mais cedo, o Ibovespa havia recuperado a marca dos 115 mil pontos, mas havia queda considerável das blue chips, com destaque para Vale (BVMF:VALE3), que recua mais de 3%, puxando para baixo o segmento. O recuo ocorre apesar da valorização em torno de 1% do minério de ferro na China. Contudo, novos relatos indicam que o governo chinês continuará firme com a política de covid-zero. "O PMI Caixin caiu bem mais do que o esperado, reforçando uma economia mais fraca, pesando na Vale", diz Luiz Souza, da especialista em renda variável da SVN.

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O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da China caiu de 49,3 em setembro a 48,4 em outubro, no menor nível desde maio, segundo pesquisa da Caixin com a S&P Global.

"Tem ainda preocupações com juros no exterior, após o Fed, ontem, e o BoE, hoje. Aqui, temos as incertezas sobre a transição de governo. Não sabemos quem será o ministro da Fazenda nem como será conduzida a economia na nova gestão", completa Souza.

Após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) confirmar a quarta alta seguida de 0,75 ponto porcentual nos juros, na quarta-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse ser muito difícil pensar em pausar aumento das taxas. "Se não elevarmos os juros adequadamente, a inflação ficará arraigada", afirmou.

Como avalia o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria, as declarações de Powell indicaram que os juros devem subir mais do que a instituição previa, em meio a um quadro inflacionário ainda desafiador e um mercado de trabalho que segue muito aquecido.

Além do Fed, o Banco Central Europeu (BCE) reafirmou, também na véspera, que a direção na política monetária é de mais aperto. Nesta quinta-feira, o Banco Central da Inglaterra (BoE) subiu a taxa básica de juros em 0,75 ponto, para 3,00% ao ano, como o esperado.

No Brasil, como destaca a Renascença, o mercado monitora também a transição dos governos, com noticias de que o PT gostaria de trabalhar com gastos extras do teto no montante de R$ 200 bilhões. "Caso venha a se confirmar, mercado deve apresentar uma melhora, já que vinha trabalhando com um número próximo a R$ 100 bi. Felipe Salto e Appy Bernard cotados para integrar equipe econômica é sinal positivo", avalia em relatório.

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Como reforça Antonio Sanches, analista de investimentos da Rico, a atenção no cenário doméstico segue com os holofotes nas discussões e nomeações que podem ocorrer nos próximos dias sobre a nova estrutura que será formada pelo futuro presidente para compor o seu governo, podendo trazer volatilidade à Bolsa.

Na seara corporativa, o destaque é o balanço da Petrobras. Também informam seus números GPA (BVMF:PCAR3), Lojas Renner (BVMF:LREN3), Multiplan (BVMF:MULT3) e Tenda (BVMF:TEND3), entre outras empresas.

A expectativa é que a estatal apresente queda no lucro líquido do terceiro trimestre em comparação ao período de abril a junho. De acordo com o Projeções Broadcast, que levou em consideração as estimativas de Bradesco BBI, Itaú BBA, Santander (BVMF:SANB11) e Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), o lucro deverá ser de R$ 43,069 bilhões.

Além disso, o investidor acompanha a notícia de que a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a associação que representa os petroleiros acionistas minoritários da Petrobras, Anapetro, vão entrar na Justiça para tentar barrar uma nova distribuição de "megadividendos" da Petrobras.

Às 11h13 desta quinta-feira, o Ibovespa caía 1,58%, aos 115.079 pontos, após ceder 2,09%, na mínima aos 114.485,13 pontos. Vale cedia 3,56%; Petrobras recuava mais de 1%, enquanto bancos caíam acima de 2%. A exceção era Banco do Brasil (BVMF:BBAS3), que subia 0,82%, após recuos recentes.

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