Por Cyril Altmeyer
GENEBRA (Reuters) - Fabricantes de aviões executivos, gravemente atingidos pela crise financeira, esperam que uma recuperação em economias maduras como a dos Estados Unidos incentivará empresas a comprarem mais jatos, disseram executivos esta semana.
Muitas empresas na América do Norte e na Europa, de fabricantes de automóveis a bancos e empresas de tecnologia, reduziram o uso ou venderam seus jatos corporativos para cortarem custos, resultando em uma queda de 50 por cento nas entregas de jatos executivos entre 2008 e 2010.
O mercado de jatos executivos, cujos principais fabricantes incluem Bombardier, Cessna, da Textron; Dassault e Embraer, valia 22,34 bilhões de dólares em 2014. Estimativas da IHS Aerospace, Defence & Security apontam que este valor aumentará 10 por cento, para 24,61 bilhões de dólares em 2018, graças a uma recuperação na América do Norte e na Europa.
O crescimento do mercado deverá ser impulsionado pela demanda por jatos menores, que custam de 2 milhões a 26 milhões de dólares, prevê a IHS.
"Para muitas empresas, um pequeno jato corporativo não custa
muito e não é particularmente mau investimento quando você olha
o custo das passagens de primeira classe", disse à Reuters o analista sênior da IHS, Ben Moores.