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FECHAMENTO: Trégua política ameniza pessimismo e Ibovespa sobe quase 3%

Publicado 28.03.2019, 18:48
Atualizado 28.03.2019, 18:48
© Reuters.  FECHAMENTO: Trégua política ameniza pessimismo e Ibovespa sobe quase 3%

Investing.com - Não se imaginava no início do pregão que hoje o dia seria positivo. E foi, bem acima da expectativa ante o ambiente de crescente deterioração política observado no dia anterior, quando o presidente Jair Bolsonaro disse, em entrevista à TV Bandeirantes, que o presidente da Câmara Rodrigo Maia estaria “abalado” com questões pessoais. Uma referência à prisão de Moreira Franco, casado com a sogra de Maia, o que fez o deputado revidar ao afirmar que Bolsonaro “estava brincando de ser presidente”.

Logo pela manhã, Bolsonaro encerrou a troca de farpas, ao dizer que as divergências são “página virada” e foram “uma chuva de verão” e ressaltando que não tem problema com Maia. O apaziguamento trouxe confiança ao mercado.

Um dos principais termômetros do dia foi o dólar, que abriu a sessão pressionado, negociado a R$ 4,00. O alívio veio com a fala do presidente e a intervenção do Banco Central, que realizou leilão de linha de US$ 1 bilhão com compromisso de recompra, além das habituais operações de swap cambial, somado com um exterior ameno. Os EUA revisaram o PIB do 4º trimestre com crescimento de 2,2%, ante expectativa de 2,4%.

Já os pedidos iniciais de seguro desemprego vieram em linha com o mercado com 221 mil trabalhadores entrando no programa social ante projeção de 220 mil. Além disso, a informação da Reuters com fontes governo dos EUA de que a China propôs um acordo amplo relacionado à transferência forçada de tecnologia também minimizou o pessimismo global.

Voltando ao Brasil, o Ibovespa fechou em forte alta de 2,7% a 94.388,94 pontos, com um volume financeiro de R$ 17,4 bilhões. Na véspera, o principal índice acionário brasileiro teve uma forte queda de 3,57% a 91.903,4 pontos. O apaziguamento político e os sinais incipientes de tramitação da reforma da Previdência no Congresso contribuíram para a recuperação do Ibovespa.

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Ambiente político melhora com atuação de Paulo Guedes e relatoria na CCJ

Além da fala de Bolsonaro sobre Maia, houve o almoço entre o ministro da Economia Paulo Guedes, Maia e liderança dos partidos no Congresso. O almoço ocorre um dia depois de Guedes comparecer à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde afirmou que não tem apego ao cargo e que tem uma vida fora do ministério. A afirmação foi interpretada pelos agentes econômicos como negativos para o avanço da reforma da Previdência. Hoje, o jornal Valor Econômico informou que Guedes vai assumir a articulação política da reforma da Previdência no Congresso.

Após o almoço, Guedes e Maia trocaram elogios, com o ministro assegurando que o "barulho" gerado por atritos políticos recentes vai diminuir, enquanto Maia afirmou que seu foco é fazer as reformas no Brasil. No Twitter, o deputado afirmou que o almoço foi o pontapé inicial do debate para a reforma da Previdência e que conversou com Guedes sobre sua participação na audiência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara na próxima quarta-feira (3).

No fim da tarde, o presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini, anunciou que o deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) será o relator da Reforma da Previdência na Comissão. Freitas é delegado da Polícia Federal e deputado de primeiro mandato. Havia resistência a um nome do próprio PSL porque a maioria dos deputados do partido é ligada a corporações do serviço público, o que poderia levar a críticas de privilégio nas novas regras ao funcionalismo público. O nome do deputado Vínicius Poit (Novo-SP) era o mais cotado para assumir a relatoria caso a resistência a um nome do PSL prevalecesse.

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Ações em alta

Voltando ao mercado acionário, a sessão de quinta-feira teve apenas duas ações com oscilação negativa. A Suzano (SA:SUZB3) é uma delas, com queda de 2,25% a R$ 46,40 após os fortes ganhos do dia anterior. Por ter boa parcela da receita em moeda estrangeira, a valorização do real ante o dólar hoje contribuiu para os papéis da papeleira despencarem.

Na outra ponta, destaque para as ações da Eletrobras (SA:ELET3), com ganhos de 7,13% a R$ 35,89. A estatal elétrica foi embalada com o lucro líquido de 12,07 bilhões de reais no quarto trimestre de 2018. O presidente-executivo da companhia, Wilson Ferreira Jr., afirmou que a empresa e o governo estão avaliando diversos possíveis modelos para capitalizar a companhia, com decisão prevista para junho.

Outro destaque do dia foi a Rumo (SA:RAIL3), que subiu 3,84% a R$ 18,64. A empresa venceu o leilão do trecho de 1,5 mil quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, com um lance de R$ 2,719 bilhões. As ações da Rumo chegaram a desacelerar os ganhos do dia para 2,41%, mas retomou o patamar dos 3% no final do pregão. A concessão é de 30 anos. A Rumo já é operadora do trecho da Norte-Sul que liga Estrela D’Oeste ao Porto de Santos no Estado de São Paulo.

Em relação à inflação, a FGV divulgou o IGP-M de março. A chamada “inflação dos alugueis” acelerou a alta para 1,26%, ante avanço de 0,88% em fevereiro.

Já o Banco Central divulgou o Relatório Trimestral de Inflação na manhã de quinta-feira. A instituição reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2019. O relatório aponta alta de 2,0%, contra 2,4% na projeção anterior. O Banco Central cita a fraqueza observada na atividade no fim do ano passado, consequências da tragédia de Brumadinho (MG) e menor perspectiva para a safra agrícola neste ano.

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Últimos comentários

Na quero paz, quero treta, preciso aportar
Brasil: pode não parecer, mas somos um país absolutamente pronto para explodir. No bom sentido é claro. Eu espero.
Está tudo dentro do script, não vai ter toma lá da cá, então vai vão receber as proprinas, pra fazer showzinho, e fazer o mercado dançar. Quem opera notícia, ta fazendo tudo errado.
Engraçado, depois que cai td mundo vem colocando a culpa no governo, vários indicadores já indicavam essa queda, várias divergências. O mercado nunca sobe ou cai em linha reta, parem de colocar a culpa nos outros e assumem a responsabilidade de ganho ou perda, mercado é um jogo pra quem é sangue frio e pega oportunidades na hora certa!
Mercados são máquinas super eficientes de transferência de riquezas dos impacientes para os pacientes__Fazem isso para tomar seu dinheiro e com seu consentimento, impressionante
Mais a sacanagem agora foi grossa essa brigalhada deu dor na espinha até de quem tem muita paciência! Aí agora que viram que o mercado os desabar voltaram a amizade como se não tiver se acontecido nada.
Babacas se aproveitaram das falas inoportunas de um presidente de cn de 70 mil votos, tomaram 7 mil pontos dos trouxas, mas mercado brasileiro é isso AME- O OU DEIXE-O
principalmente por que os investidores de fora, que são bem "pesados", estão influenciando nossa política colocando nosso bem estar abaixo do lucro deles e de alguns traders brasileiros. O problema é que o todo fica ferrado... Todos aprendemos que a ganancia fode tudo, mas quando temos a  chance, colocamos lucro acima de tudo. Aí ficam fingindo que é a política que influencia o mercado... e os brasileiros estão caindo em algo que nos mesmos criamos: o drible da vaca.
Essa crise mostra a tremenda fragilidade do mercado brasileiro para investimos!!!
O presidente é um populista ignorante e político vagabundo. alguém realmente esperava consistência? kkk
Na bolsa, se não tiver paciência, todo dia é um 7x1. Existe muita manipulação no mercado principalmente com as crises na política. É a força da grana...
Não, essa crise mostra quais investidores sabem e quais nao sabem o que estão fazendo. Os inexperientes tanga frouxa ficam com as pernas bambas e começam a realizar e os espertos aportam, é isso que essa "crise mostra"
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