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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

Publicado 07.01.2021, 08:45
Atualizado 07.01.2021, 09:27
© Reuters
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Por Geoffrey Smith

Investing.com - Congresso confirma Joe Biden como presidente eleito; Donald Trump recua ao deixar a Casa Branca depois de seus apoiadores destruírem o Capitólio. Os pedidos de seguro-desemprego semanais e os dados mensais da balança comercial ficam no radar; Alibaba (NYSE:BABA) e Tencent (NYSE:TME) lideram a lista de malquistos dos EUA, e o petróleo se consolida acima de US$ 50.

Aqui está o que você precisa saber sobre os mercados financeiros na quinta-feira, 7 de janeiro.

1. Biden confirmado, Trump promete ir embora em silêncio

O Congresso confirmou a eleição de Joe Biden como presidente devidamente eleito, abrindo caminho para sua posse em 20 de janeiro. Donald Trump disse por meio de um porta-voz que garantiria uma transição de poder ordeira.

LEIA MAIS: Congresso dos EUA certifica vitória de Biden horas após ataque ao Capitólio

Os acontecimentos vieram depois que os apoiadores de Trump, muitos deles armados, invadiram o Capitólio em um episódio sem precedentes que deixou quatro pessoas mortas. A polícia relatou “mais de 52 detenções”. Biden chamou o incidente de “uma insurreição”. Em uma mensagem de vídeo posteriormente removida pelo Twitter, Trump repetiu seu apoio aos manifestantes, dizendo-lhes: “Nós os amamos muito.”

Os congressistas e senadores republicanos continuaram a contestar os resultados eleitorais apresentados pelos estados - mesmo depois do motim - repetindo alegações que foram rejeitadas como infundadas em mais de 60 processos judiciais pelos tribunais dos EUA. Uma pesquisa do YouGov indicou que 45% dos eleitores republicanos apoiaram a ação dos rebeldes.

2. Dólar e títulos do Tesouro reduzem perdas após liquidação impulsionada pelo Senado

O dólar e os títulos do Tesouro dos EUA reduziram as perdas depois que a aparente vitória do Partido Democrata em ambos os segundos turnos do Senado da Geórgia devolveu o controle da Câmara Alta ao partido após seis anos.

Ambos os ativos haviam antecipado na quarta-feira que Biden seria capaz de promover uma agenda mais progressista uma vez empossado, visto que a vice-presidente Kamala Harris terá o voto de minerva em uma divisão do Senado em 50-50.

Perto das 9h, o índice do dólar, que acompanha o dólar contra uma cesta de moedas pares, subia 0,36% a 89,877, enquanto o título da dívida de dez anos estava em 1,04%, ante uma alta de 1,07%.

As negociações de desvalorização do dólar, refletidas no preço de várias criptomoedas, continuaram inabaláveis. O Bitcoin superou os US$ 37.175 com um ganho de 7,8% e o Ethereum subiu 6,6% para uma alta de US$ 1.225 em três anos.

3. Ações definidas para abrir em alta com perspectivas de estímulo; seguro-desemprego no radar

Os mercados de ações dos EUA estão prestes a abrir em alta novamente, à medida que a perspectiva de mais estímulos tanto do governo quanto do Federal Reserve elimina quaisquer preocupações sobre a estabilidade da democracia dos EUA e do Estado de Direito.

O Dow Jones Futuros, o S&P 500 Futuros e o Nasdaq 100 Futuros subiam 0,27%, 0,44% e 0,71%.

ABERTURA: Ibovespa Futuros em alta com exterior sob expectativa de estímulos nos EUA

A atenção do mercado no início do pregão provavelmente estará voltada para os pedidos de seguro-desemprego da semana passada, que serão divulgados às 10h30 no horário de Brasília. Espera-se que os pedidos iniciais por seguro-desemprego subam de 787.000 para 800.000, enquanto os pedidos contínuos diminuam em cerca de 20.000 para 5,2 milhões. A pesquisa ISM não-manufatureira também será publicada, assim como os últimos dados da balança comercial da presidência de Trump. Eles devem apresentar um déficit de US$ 65 bilhões em novembro, cerca de 30% maior do que quando ele assumiu o cargo.

4. Alibaba e Tencent seguem em direção à lista proibida dos EUA

Os EUA estão considerando estender a proibição do mercado de ações americano às empresas chinesas às gigantes da internet Alibaba e Tencent Holdings, de acordo com o The Wall Street Journal, o que representaria um novo rompimento dos laços financeiros entre os mercados de capitais da China e dos EUA.

A notícia veio um dia depois que a Bolsa de Valores de Nova York mudou novamente de rumo e avançou com o fechamento da listagem de três grandes empresas de telecomunicações chinesas.

Alibaba e Tencent são as duas empresas privadas mais valiosas da China, com um valor combinado de mais de US$ 1,3 trilhão. Ambos os conjuntos de ADRs caíram mais de 4% no final do pregão em Nova York na quarta-feira. A mudança ocorreria em um momento particularmente doloroso para o Alibaba, cujo fundador, Jack Ma, está sofrendo pressão crescente dos reguladores chineses sobre as atividades do Ant Group, afiliado de serviços financeiros do Alibaba.

5. Petróleo se consolida após os dados da EIA

Os preços do petróleo bruto se consolidaram acima de US$ 50, ainda contando com o apoio da decisão inesperada da Arábia Saudita de cortar a produção unilateralmente em 1 milhão de barris por dia em fevereiro e março.

A mudança representa um retorno, mesmo que temporário, à atuação como produtor mundial swing, um papel que ela tentou muitas vezes no passado se livrar, mas que é repetidamente forçado a assumir devido à sua capacidade de produção incomparável e baixos custos operacionais. Nesse posto, o país tem a capacidade de controlar os preços mundiais da commodity diminuindo ou aumentando a produção local.

O Petróleo Brent Futuros subia 0,07%, a US$ 54,34 o barril, o maior patamar desde de fevereiro, enquanto o Petróleo WTI Futuros avançava 0,43%, a US$ 50,85. As preocupações sobre as perspectivas de curto prazo para a demanda foram atenuadas por uma queda maior do que o esperado de 8 milhões de barris nos estoques dos EUA.

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