Investing.com - A Ford (NYSE:F) pretende demitir pelo menos 1.000 funcionários assalariados e trabalhadores terceirizados na América do Norte, como parte de um esforço para compensar os altos custos de investimento em veículos elétricos nos próximos anos, de acordo com uma reportagem publicada pelo Wall Street Journal nesta terça-feira, 27.
Segundo fontes ouvidas pelo jornal, a montadora americana começou a notificar oficialmente alguns colaboradores em reuniões internas na segunda-feira sobre os cortes que devem começar a ser realizados em breve. Os desligamentos podem ocorrer principalmente nas divisões de engenharia, refletindo a estratégia da Ford de reduzir despesas em todas as suas unidades de negócio.
Essa decisão ocorre após a empresa ter anunciado em maio que espera incorrer em despesas de reestruturação entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões em 2023.
"A ação está relacionada ao plano de crescimento Ford+ que lançamos em 2021", afirmou a empresa em comunicado por e-mail.
"A implementação do plano inclui ajustar a equipe para se adequar às prioridades e ambições definidas, ao mesmo tempo em que aumentamos a qualidade e reduzimos os custos", acrescentou a montadora.
No último ano, a empresa já realizou várias rodadas de demissões em todo o mundo. Em meados do ano passado, foram cortados 3.000 funcionários nos Estados Unidos, seguidos de demissões maiores na Europa no início deste ano.
As ações da Ford operavam em alta durante a manhã desta terça-feira em Nova York.