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Gigante de direitos musicais BMI explora opções, incluindo venda, dizem fontes

Publicado 25.07.2023, 20:11
© Reuters. Cantora Taylor Swift
01/06/2019
REUTERS/Mario Anzuoni
GS
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Por Milana Vinn e Anirban Sen

NOVA IORQUE (Reuters) - A Broadcast Music Inc (BMI), empresa de direitos musicais que representa grandes compositores como Lady Gaga, Taylor Swift e Rihanna, está mais uma vez explorando opções, incluindo uma venda, depois de abandonar seu modelo sem fins lucrativos, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.

A BMI está trabalhando com o Goldman Sachs Group (NYSE:GS) , o banco de investimento que também a assessorou em negociações no ano passado, na medida em que é alvo de interesse de potenciais compradores, incluindo firmas de private equity, disseram as fontes, alertando que a empresa ainda pode decidir não realizar a venda.

A companhia também explorou uma venda no ano passado, quando era administrada num modelo sem fins lucrativos e repassava a grande maioria de seus lucros para artistas musicais e seus editores.

Para as partes interessadas que enviaram ofertas no ano passado, o fato de a BMI não guardar mais dinheiro para si tornou mais difícil justificar o preço de mais de 2 bilhões de dólares que a empresa buscava, disseram as fontes.

A BMI gera cerca de 145 milhões de dólares em ganhos de 12 meses antes de juros, impostos, depreciação e amortização, de acordo com as fontes.

A companhia registrou receita de cerca de US$ 1,57 bilhão no ano fiscal encerrado em 30 de junho de 2022 e pagou aproximadamente US$ 1,47 bilhão a seus letristas, compositores e editores, de acordo com seu último relatório anual.

As fontes pediram para não serem identificadas, porque o assunto é confidencial. Os porta-vozes da BMI, controlada por várias redes de TV e emissoras de rádio, e o Goldman Sachs se recusaram a comentar.

Em memorando aos funcionários no ano passado, o presidente-executivo da BMI, Mike O'Neill, disse que era importante para a empresa ser mais comercial dali em diante.

Desde a mudança para um modelo com fins lucrativos, a BMI tem investido o dinheiro que ganha para acelerar o crescimento de seus negócios. Por exemplo, investiu na atualização de tecnologia, lançando novas ofertas, além de destinar recursos para parcerias e aquisições.

Criada em 1939, a BMI representa os direitos de execução pública em mais de 20 milhões de obras musicais criadas e pertencentes a mais de 1,3 milhão de autores, compositores e editoras musicais. As músicas são licenciadas para serviços de streaming digital, estações de rádio e televisão e outros usuários de música.

© Reuters. Cantora Taylor Swift
01/06/2019
REUTERS/Mario Anzuoni

Sob um decreto de consentimento de 82 anos do Departamento de Justiça dos EUA, a BMI é obrigada a licenciar para qualquer pessoa mediante solicitação, com disputas de preços resolvidas por um juiz. O Departamento de Justiça realizou uma revisão de seu decreto de consentimento com a BMI, bem como com a Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores (ASCAP), há quatro anos, mas decidiu deixar os acordos em vigor.

A BMI e a ASCAP respondem juntas por mais de 90% do mercado de licenciamento de música.

(Reportagem de Milana Vinn e Anirban Sen em Nova York)

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