Grupo Petrópolis: A história da empresa de bebidas que pediu recuperação judicial

Publicado 28.03.2023, 14:41
Atualizado 28.03.2023, 18:58
© Reuters.

Correção: o termo "falência" presente no título anteriormente foi corrigido para "recuperação judicial".

A fabricante de bebidas Grupo Petrópolis atraiu a atenção do mercado nesta terça-feira após ter entrado na última segunda com um pedido de recuperação judicial na Justiça do Rio de Janeiro. As dívidas da companhia somam R$ 4,2 bilhões, segundo sua defesa. Desse total, 48% são financeiras e 52% com fornecedores e terceiros 

Com presença significativa no setor de bebidas do Brasil, o Grupo Petrópolis originou-se em Petrópolis, Rio de Janeiro, e expandiu-se para todo o país com sua oferta de cervejas, refrigerantes e água mineral. A trajetória do Grupo Petrópolis começou na década de 1990, quando Walter Faria comprou a Cervejaria Petrópolis, uma pequena empresa familiar. Em 1994, lançou a cerveja Crystal, que se popularizou com um preço competitivo.

Nos anos posteriores, o grupo buscou investir na melhoria de processos de produção e na expansão suas instalações. Passou a atuar também no mercado de refrigerantes e água mineral, com o lançamento da marca It! (2002) e Petra (2003).

Em 2007, o grupo apostou no mercado de cervejas premium ao lançar a cerveja Proibida. No ano seguinte, a empresa abriu sua segunda fábrica em Boituva, São Paulo. Essa expansão ajudou o Grupo Petrópolis a ampliar sua presença nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, aumentando sua participação no mercado

Em 2010, a cerveja Black Princess foi relançada, adotando um novo posicionamento no mercado e modernizando sua identidade visual e embalagens. A entrada do grupo no mercado africano ocorreu em 2012, com a instalação de uma fábrica em Angola. 

O Grupo Petrópolis possui oito fábricas no Brasil e emprega cerca de 24 mil trabalhadores. Seu portfólio atual inclui marcas de cerveja como Crystal, Petra, Proibida e Black Princess, além dos refrigerantes It! e da água mineral Petra, dos energéticos Ironage e Power Bull, e do isotônico I9.

A empresa também esteve envolvida nas investigações da Operação Lava-Jato, após denúncia de procuradores contra seus executivos. Entre eles, Walter Faria. A acusação é de esquema de lavagem de dinheiro que movimentou mais de 1 bilhão de reais entre 2006 e 2014

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