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Ibovespa engata maior sequência de altas desde junho

Publicado 07.12.2021, 19:09
Atualizado 07.12.2021, 19:10
© Reuters.
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SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa subiu novamente nesta terça-feira, embora em movimento mais tímido do que o das bolsas norte-americanas, engatando a maior sequência de altas desde o começo de junho.

O índice teve suporte das ações de setores de commodities e tecnologia. O papel ON da Petrobras foi a maior contribuição positiva, enquanto Itaú Unibanco fechou no lado oposto.

O Ibovespa subiu 0,65%, a 107.557,67 pontos, quarta sessão positiva seguida, maior período desde uma sequência entre o fim de maio e o começo de junho. O volume financeiro da sessão foi de 29,4 bilhões de reais.

O Ibovespa abriu em alta de mais de 1%, impulsionado pelas bolsas globais e pela alta dasações de commodities como minério de ferro e petróleo, mas durante a sessão foi perdendo terreno.

Leonardo Milane, sócio e economista da empresa de assessoria de investimentos VLGI, lembra que o índice vinha performando melhor do que as bolsas norte-americanas nas últimas sessões e ainda tem desempenho superior no mês.

O Ibovespa sobe 5,5% em dezembro, enquanto o índice norte-americano de melhor desempenho dentre os três principais é o Dow Jones, com alta de 3,6%. Já no ano, o Ibovespa cai 9,6%, enquanto o Dow, pior performance sobe 16,7%.

Para Milane, a alta desta sessão foi puxada por diminuição de receios com a Ômicron e a continuação do movimento de alívio nos juros futuros médios e longos.

Apesar de o mercado ainda aguardar informações mais consolidadas sobre a nova variante, as primeiras informações que surgiram ajudaram a descomprimir os ativos de risco globais.

Evidências preliminares indicam que a Ômicron provavelmente tem um grau mais alto de transmissibilidade, mas é menos grave, disse o principal especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci.

Corroboram esse sentimento as informações da farmacêutica britânica GSK de que seu medicamento contra Covid-19 desenvolvido com a norte-americana Vir Biotechnology é eficaz contra todas as mutações da Ômicron. Os dados ainda precisam ser publicados.

O índice pan-europeu STOXX 600 subiu 2,45%, sua melhor sessão desde novembro do ano passado, enquanto nos EUA o Nasdaq saltou mais de 3% e o S&P 500 avançou mais de 2%.

Além das notícias sobre a Ômicron, animaram os mercados dados de comércio exterior da China melhores do que o esperado para novembro, enquanto a produção industrial da Alemanha subiu acima do projetado em outubro.

No Brasil, a potencial promulgação dos trechos da PEC dos Precatórios aprovados por no Congresso seguiu em foco. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda não há definição sobre um fatiamento, já que parte dos líderes quer que a PEC seja apreciada na íntegra de novo pela Câmara.

Pacheco disse que deve se reunir novamente com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para tentar acordo.

Na agenda, o Comitê de Política Monetária do Banco Central divulga na quarta-feira a última decisão sobre a Selic do ano.

DESTAQUES

- MÉLIUZ ON disparou 13,6%, INTER UNIT subiu 13,4% e LOCAWEB ON avançou 7%, com ações locais ligadas ao setor de tecnologia performando bem, em sintonia com os papéis em Wall Street.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) subiu 1,6% e ON avançou 2,8%. Os preços do petróleo estenderam salto da véspera e subiram mais de 3% com menor receio sobre a Ômicron.

- VALE ON (SA:VALE3) subiu 0,7%, CSN ON (SA:CSNA3) avançou 1,2%, USIMINAS PN (SA:USIM5) teve alta de quase 1% e GERDAU PN (SA:GGBR4) se valorizou em 1,6%, na esteira de disparada do minério de ferro, em meio à medida de aumento de liquidez para apoiar o crescimento econômico na China.

- ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) caiu 1,25%, BRADESCO PN (SA:BBDC4) cedeu 1,2%, BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3) recuou 1,4% e SANTANDER BRASIL UNIT (SA:SANB11) teve queda de 1,34%.

- EZTEC (SA:EZTC3) ON caiu 4,4% e MRV (SA:MRVE3) cedeu 3,1%.

- MULTIPLAN ON (SA:MULT3) recuou 2,8%, BR MALLS caiu 2%, IGUATEMI UNIT cedeu 0,6% e ALIANSCE SONAE ON, que não está no Ibovespa, caiu 3,5%, em sessão negativa para o setor de shoppings.

 

(Por Andre Romani)

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