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Ibovespa fecha em alta com impulso de Petrobras; Azul recua

Publicado 12.08.2024, 17:08
Atualizado 12.08.2024, 17:45
© Reuters. REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta pelo quinto pregão seguido nesta segunda-feira, renovando máximas desde o final de fevereiro, ajudado nesta sessão pelo avanço das ações da Petrobras, enquanto os papéis da Azul foram destaque negativo após resultado trimestral e revisão de previsões para 2024.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em alta de 0,38%, a 131,115,9 pontos, tendo marcado 130.615,25 pontos na mínima e 131.661,99 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou 21,5 bilhões de reais.

No exterior, as bolsas em Wall Street fecharam sem uma direção única, com estabilidade do S&P 500 e avanço do Nasdaq, mas queda do Dow Jones, enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos recuaram, com o yield do Treasury de 10 ano marcando 3,9073% no final do dia.

O clima é de expectativa para vários dados econômicos norte-americanos previstos na semana, entre eles números de inflação, vendas no varejo e produção industrial, que podem ajudar a mostrar a situação da maior econômica do mundo e a calibrar apostas sobre os próximos passos do Federal Reserve.

No Brasil, a temporada de balanços continua ocupando as atenções. Após o resultado da Azul, conhecido antes da abertura, a agenda do final do dia inclui Natura&Co (BVMF:NTCO3), CSN, CSN Mineração, MRV&Co, São Martinho (BVMF:SMTO3), entre outros.

De acordo com análise gráfica da Ágora Investimentos, "o Ibovespa deu sequência ao bom momento e confirmou o rompimento da zona de resistência em torno dos 129.900 pontos, tecnicamente voltando a negociar em tendência de alta e sinalizando continuidade do movimento em direção aos 131.700 pontos".

DESTAQUES

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) fechou em alta de 2,27%, favorecida pelo avanço dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent terminou transacionado com elevação de 3,3%. Analistas do BTG Pactual (BVMF:BPAC11) destacaram em relatório nesta segunda-feira que, no geral, apesar de algum ruído em torno da utilização das reservas de capital da empresa para o pagamento de dividendos ordinários, saíram da teleconferência da empresa com analistas na sexta-feira com maior confiança de que os dividendos extraordinários serão baseados na posição de caixa da empresa. "A falta de despesas futuras significativas -- incluindo o crescimento inorgânico -- suporta pagamentos especiais antes do final do ano", afirmaram, reiterando recomendação de "compra" para as ações. Eles também elevaram o preço-alvo dos papéis de 49 para 52 reais, para refletir melhor as condições atuais do mercado, entre elas um real mais fraco.

- AZUL PN (BVMF:AZUL4) desabou 11,95%, após a companhia aérea reportar prejuízo líquido ajustado de 744 milhões de reais no segundo trimestre, com um impacto negativo de variação cambial no período de cerca de 3,1 bilhões de reais ante um desempenho positivo de 1 bilhão no mesmo período de 2023. A Azul também cortou suas projeções de crescimento de oferta e de Ebitda e aumentou a estimativa de alavancagem para 2024. Analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) reiteraram recomendação de "compra" para as ações, avaliando que a empresa deve manter o poder de precificação, mas consideraram os números do trimestre fracos, bem como avaliaram como um evento negativo a revisão do guidance. Em teleconferências sobre os resultados, executivos da Azul adotaram um tom mais otimista para o segundo semestre, enquanto afirmaram que a empresa segue conversando com o Grupo Abra sobre a Gol (BVMF:GOLL4) acerca de eventuais oportunidades. GOL PN, que não está no Ibovespa, saltou 6,36%

© Reuters. REUTERS/Amanda Perobelli

- BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) fechou em alta 2,15%, em sessão majoritariamente positiva do setor no Ibovespa, com ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) subindo 0,14%, BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) valorizando-se 0,68% e SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) ganhando 1,01%. BTG PACTUAL UNIT, que divulga seu balanço nesta semana, encerrou com elevação de 1,56%.

- WEG ON (BVMF:WEGE3) avançou 1,77%, respondendo também por uma contribuição relevante para a alta, na terceira sessão seguida de valorização. Analisas do Itaú BBA atualizaram suas previsões para a companhia, incluindo estimativa de Ebitda de 8,634 bilhões de reais, com margem de 22,6%, neste ano, acima da projeção anterior de 7,749 bilhões de reais, com margem de 22,1%. Para a receita, aumentaram a previsão em 9% e para o lucro, em 11%. Também reiteraram sua recomendação "outperform", com preço-alvo de 57 reais, citando entre os argumentos para tal visão um mercado global de transformadores em expansão, que deve impulsionar a receita e a lucratividade da WEG até o final da década, bem como uma inflexão positiva na demanda por produtos de curto prazo, aliviando as preocupações sobre preços e crescimento no segmento principal da WEG.

- VALE ON (BVMF:VALE3) caiu 0,51%, em meio ao desempenho misto dos futuros do minério de ferro na Ásia. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian, na China, fechou em baixa de 1,08%, enquanto o vencimento de referência em Cingapura subiu 1,1%. No setor, CSN MINERAÇÃO ON (BVMF:CMIN3), que divulga balanço após o fechamento, subiu 0,41%, enquanto CSN ON (BVMF:CSNA3), que também reporta os números no final do dia, cedeu 0,09%. USIMINAS PNA (BVMF:USIM5) avançou 1,85% e GERDAU PN (BVMF:GGBR4) valorizou-se 1,21%.

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