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Ibovespa fecha em alta, mas reduz fôlego com NY após superar 113 mil pontos

Publicado 03.12.2020, 18:47
Atualizado 03.12.2020, 18:50
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa renovou máximas desde fevereiro nesta quinta-feira, ultrapassando os 113 mil pontos no melhor momento, ainda embalado pelo noticiário auspicioso sobre vacinas para o Covid-19, com papéis como Embraer (SA:EMBR3) e Gol (SA:GOLL4) capitanendo as altas.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em alta de 0,37%, a 112.291,59 pontos, tendo chegado a 113.377,33 pontos na máxima do dia, caminhando para novo ganho semanal, com acréscimo de 1,7% até o momento.

O volume financeiro nesta quinta-feira 34 bilhões de reais.

Um dia após o Reino Unido autorizar o uso da vacina Pfizer (NYSE:PFE); (SA:PFIZ34)/BioNTech (F:22UAy) contra o coronavírus, o que voltou as atenções para EUA e União Europeia, autoridade da OMS afirmou que o potencial das vacinas é "fenomenal" e "pode virar o jogo".

O Senado brasileiro aprovou nesta quinta-feira MP que liberou crédito de quase 2 bilhões de reais ao Ministério da Saúde para a compra e posterior produção local da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca (LON:AZN);(SA:A1ZN34)/Universidade de Oxford.

Nos Estados Unidos, as apostas positivas sobre o processo de vacinação e perspectivas de mais estímulos econômicos ajudaram o S&P 500 a renovar recorde intradia, embora tenha reduzido o fôlego e fechado em baixa de 0,06%.

A piora do S&P 500 acompanhou reportagem do "Wall Street Journal" de que a Pfizer enfrenta obstáculos na cadeia de suprimentos relacionados à vacina.

Para o analista de pesquisa e estratégia para mercados emergentes do Julius Baer, Mathieu Racheter, ações brasileiras devem se beneficiar do ambiente externo favorável, além da continuidade da rotação nos portfólios para papéis de 'valor'.

LEIA: Julius Baer: rotação de portfólios e exterior ajudam bolsa brasileira, mas há desafios

Ele ponderou, contudo, que há desafios, entre eles o quadro fiscal do país, e que não está claro se o governo será capaz de avançar em seu programa de reformas econômicas estruturais, que ajudou a bolsa desde a eleição de Jair Bolsonaro em 2018.

Dados do IBGE mostraram que a economia do Brasil teve expansão recorde no terceiro trimestre, com o PIB crescendo 7,7% em relação aos três meses anteriores, no melhor desempenho desde o início da série, em 1996.

Tal resultado, contudo, ficou aquém das expectativas e muitos economistas veem uma desaceleração no último trimestre do ano, dado o cenário de desemprego no país ainda elevado, menos estímulo e aumento de casos de coronavírus em alguns Estados.

Em comentário a clientes mais cedo, o BTG Pactual afirmou que o mercado pode contrabalançar momentos de estabilização com volatilidade nas próximas semanas.

E apesar das perspectivas animadoras para a economia global, nota da área de gestão de recursos do banco disse que estrategicamente seria interessante colocar um pouco do lucro da renda variável no bolso, o que definiu como "redução técnica".

Em novembro, o Ibovespa acumulou alta de 15,9%, no melhor resultado para o mês desde 1999, com alguns papéis mostrando ganhos bem superiores, entre eles os de empresas aéreas, entre as mais prejudicadas pela pandemia.

DESTAQUES

- EMBRAER ON disparou 11,05%, na esteira das perspectivas para o setor aéreo, em particular novas tendências após a pandemia que podem beneficiar a fabricante de aviões, como a busca por aeronaves menores e de consumo mais eficiente de combustível. No ano, porém, a ação ainda recua mais de 50%, também reflexo do fracasso do acordo com a Boeing.

- CVC BRASIL ON (SA:CVCB3) avançou 7,55%, dando continuidade à recuperação de novembro, assim como os papéis de aéreas, com GOL PN em alta de 8,79% e AZUL PN (SA:AZUL4) valorizando-se 4,34%. Em 2020, essas ações ainda contabilizam quedas ao redor de 50%, 26% e 27%, respectivamente.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) valorizou-se 2,82%, com o Brent atingindo maior nível desde março após acordo de oferta da Opep+. Além disso, a petrolífera recebeu propostas vinculantes para quatro refinarias, enquanto avança com programa de desinvestimentos.

ENTENDA: Petróleo retoma alta após acordo da Opep mostrar que grupo está aprendendo

- SUZANO (SA:SUZB3) ON caiu 4,76%, mais uma vez entre as maiores perdas, após bater cotação recorde intradia na segunda-feira, acima de 58 reais. A Votorantim vendeu na quarta-feira 25 milhões de ações da fabricante de papel e celulose. No setor, KLABIN UNIT (SA:KLBN11) recuou 3,22%.

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- ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) cedeu 0,07%, mesmo após levantar pelo menos 956 milhões de dólares com a venda de fatia de 4,4% na XP em oferta de ações da plataforma de investimentos, a 39 dólares por ação. . XP, que também vendeu papéis no follow-on, fechou em baixa de 4,7%.

- VALE ON (SA:VALE3) recuou 1,1%, em sessão na qual o sinal negativo prevaleceu no setor de mineração e siderurgia na bolsa, com destaque para USIMINAS PNA (SA:USIM5), que caiu 5,14%.

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