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Ibovespa fecha em leve queda, IRB despenca 10%

Publicado 22.06.2022, 17:43
© Reuters
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em leve queda nesta quarta-feira, após quase perder o patamar dos 98 mil pontos no pior momento do dia, encontrando algum apoio na trajetória de Wall St, mas também em uma relativa trégua em ruídos políticos locais, o que abriu espaço para um repique em alguns papéis.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,16%, a 99.522,32 pontos. Mais cedo, renovou mínima desde novembro de 2020, a 98.050,02 pontos. O volume financeiro no pregão somou 23,7 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, o índice acionário S&P 500 fechou com queda de 0,13% depois de pronunciamento do chair do Federal Reserve. Jerome Powell afirmou ao Comitê Bancário do Senado dos EUA que o Federal Reserve está fortemente comprometido em reduzir a inflação, mas sem tentar causar uma recessão no processo. E acrescentou que a economia dos EUA está bem posicionada para lidar com uma política monetária mais apertada.

Na visão do analista da Terra Investimentos Régis Chinchila, o mercado continuará volátil, uma vez que o combate à inflação segue em andamento no mundo e no Brasil, bem como o ambiente político doméstico continua exigindo cautela, com tentativa de novos auxílios econômicos, além da pressão sobre a Petrobras.

"A preocupação neste momento também se volta para a questão fiscal e o compromisso com o teto de gastos", afirmou, chamando atenção ainda para disputa presidencial que se aproxima.

O Ibovespa ainda acumula uma queda de cerca de 10% no mês, tendo fechado no vermelho em 11 dos 15 pregões de junho.

Destaques

- BTG PACTUAL (SA:BPAC11) UNIT avançou 5,55%, tendo de pano de fundo relatório do Itaú BBA afirmando que vê oportunidade de compra dos papéis após a queda acumulada neste mês, tendo em vista a perspectiva de bons resultados do segundo trimestre. Entre os bancos, ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) cedeu 0,74% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) caiu 0,43%.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) perdeu 0,3%, com o papel ainda fragilizado por causa das discussões sobre a política de preços da companhia, com medidas potencialmente nocivas à estatal sendo aventadas. No setor, 3R PETROLEUM ON (SA:RRRP3) caiu 6,7% e PETRORIO ON (SA:PRIO3) caiu 6,42%, com queda dos preços do petróleo no exterior.

- NATURA&CO ON (SA:NTCO3) valorizou-se 3,8%, no segundo pregão de alta, após renovar mínima de fechamento desde setembro de 2018 na terça-feira. Após anunciar mudanças no comando na semana passada, a Natura&Co anunciou na noite da véspera emissão de quase 1,9 bilhão de reais em debêntures de sua subsidiária Natura Cosméticos para alongar sua dívida.

- IRB BRASIL (SA:IRBR3) RE ON despencou 10,6%, após reportar aumento no prejuízo para 92,7 milhões de reais em abril, com alta no índice de sinistralidade. Analistas do Citi chamaram atenção para o risco de que os resultados mensais negativos levem a problemas de capital e demandem novo aumento de capital pela resseguradora.

- VALE ON (SA:VALE3) cedeu 0,9%, conforme os contratos futuros de minério de ferro de Dalian caíram nesta quarta-feira para seu menor nível em 16 semanas, enquanto um movimento de vendas (sell-off) foi retomado em Cingapura, devido ao aumento das preocupações com excesso de oferta de aço na China. CSN MINERAÇÃO ON (SA:CMIN3) perdeu 1,6%.

- CSN ON (SA:CSNA3) recuou 4,6%, tendo também no radar anúncio pela companhia de contratação de assessoria financeira para avaliar oportunidade de aquisição de participação na mineradora Samarco.

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