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Ibovespa futuro sobe com alívio na crise política e cenário externo positivo

Publicado 29.03.2019, 09:03
Ibovespa futuro sobe com alívio na crise política e cenário externo positivo
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Investing.com - Depois de cair quase 5% na quarta-feira e saltar 4,65% na sessão de ontem, o índice futuro do Ibovespa começa a sexta-feira com ganhos de 1,22% aos 95.922 pontos. Além da melhora do clima político local, o cenário do exterior também se mostra mais favorável, alimentando o apetite por ações.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, manteve discussões “construtivas” em Pequim, disse ele nesta sexta-feira, concluindo a última rodada de diálogo com o objetivo de resolver a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Mnuchin e o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, estiveram na capital chinesa para as primeiras reuniões frente a frente entre os dois lados em semanas, após perderem um prazo inicial do fim de março.

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, submeteu uma versão simplificada do acordo para a desfiliação britânica da União Europeia a uma votação no Parlamento nesta sexta-feira, na tentativa de romper o impasse sobre o Brexit após duas derrotas.

A votação, que acontece no dia em que o país sairia da UE oficialmente, ilustra a profundidade da crise de três anos do Brexit, e ainda não se sabe como, quando ou sequer se o Reino Unido se separará algum dia.

Bolsas Internacionais

Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,82 por cento, a 21.205 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,96 por cento, a 29.051 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 3,20 por cento, a 3.090 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 3,86 por cento, a 3.872 pontos.

A sessão se mostra positiva para as principais praças do continente europeu. Em Frankfurt, o DAX apresenta valorização de 0,59% aos 11.495 pontos, enquanto que em Londres, o FTSE tem alta de 0,24% aos 7.252 pontos. Já em Paris, o CAC sobe 0,79% aos 5.339 pontos.

Commodities

A jornada desta sexta-feira foi marcada pela valorização dos contratos futuros do minério de ferro, que são negociados na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian. Os ativos com o maior volume de negócios, com vencimento no mês de maio deste ano, tiveram um salto de 3,61%, fechando assim o dia valendo 632,00 iuanes por tonelada, o que representa uma variação diária de 22,00 iuanes.

Já para o vergalhão de aço, que tem seus papéis transacionados na também chinesa bolsa de mercadorias de Xangai, o último dia útil da semana também foi de ganhos. O contrato com maior liquidez, para maio de 2019, fechou com alta de 54 iuanes para 3.758 iuanes por tonelada. O segundo mais negociado, de outubro, somou 53 iuanes para 3.468 iuanes por tonelada.

A sexta-feira também é marcada pela valorização do petróleo nos mercados internacionais. Em Nova York, o barril do tipo WTI é negociado com valorização de 1,38%, ou US$ 0,82, a US$ 60,12. Já em Londres, o barril do topo Brent é transacionado com ganhos de 1,12%, ou US$ 0,75, a US$ 67,85.

Mercado Corporativo

A JBS (SA:JBSS3) retomou a lucratividade no quarto trimestre, embora o resultado tenha vindo bem abaixo do estimado por analistas, em parte devido a vendas decepcionantes de seus negócios de carne suína nos Estados Unidos.

Maior produtora de carnes do mundo, a JBS anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de 563,2 milhões de reais no período, ante prejuízo de 451,7 milhões de reais um ano antes e do resultado também negativo de 133,5 milhões de reais no trimestre imediatamente anterior.

A projeção média de analistas consultados pela Refinitiv, porém, apontava para lucro de 1,767 bilhão de reais.

A receita líquida da JBS no trimestre, de 47,3 bilhões de reais, foi 10,7 por cento maior em um ano, mas caiu 4,2 por cento na comparação sequencial. O faturamento da JBS Brasil avançou 19,5 por cento. Mas o da unidade JBS USA Pork cresceu apenas 3 por cento em reais e caiu 12,2 por cento em dólares, enquanto a margem Ebitda encolheu 3,3 pontos.

A BRF (SA:BRFS3) anunciou que seu conselho de administração elegeu Lorival Luz Jr. nesta quinta-feira como diretor-presidente da companhia, em substituição a Pedro Parente.

Em comunicado, a companhia de alimentos afirmou que a posse do novo presidente ocorrerá no dia 17 de junho, um dia antes de Parente, que agora passará a ser presidente do Conselho de Administração, completar um ano no cargo.

A posição de diretor vice-presidente global, que vinha sendo ocupada por Luz Jr., deixará de existir.

As exportações totais de suco de laranja do Brasil, maior exportador global do produto, caíram 11 por cento entre julho de 2018 e fevereiro de 2019 em comparação com igual período da temporada anterior, informou nesta quinta-feira a associação de exportadores CitrusBR.

Segundo os dados, a exportação no período da temporada 2018/19 somou 666.520 toneladas (suco concentrado, congelado, equivalente a 66º brix), para um faturamento de quase 1,25 bilhão de dólares, 8 por cento menor que o somado nos oito primeiros meses da safra 2017/18.

A associação informou que a maior queda registrada ocorreu nos embarques para os Estados Unidos, que tiveram redução de 27 por cento, para 139.538 toneladas, enquanto a União Europeia, maior consumidora do mundo, importou 423.069 toneladas, retração de 6 por cento.

A Smiles (SA:SMLS3) informou nesta quinta-feira que o seu diretor presidente, Leonel Andrade, renunciou “por questões de foro pessoal” e será susbtituído por André Fehlauer, atualmente diretor-geral das operações Smiles Argentina.

“O conselho da administração deliberou por aceitar a renúncia do Sr. Leonel, sendo aprovado seu desligamento do cargo de diretor-presidente com eficácia em 31 de dezembro de 2019”, disse a companhia em fato relevante.

No mesmo documento, acrescentou que o colegiado também aprovou a indicação de Fehlauer como sucessor, deixando seu cargo atual em 30 de junho, quando passará a apoiar a diretoria executiva da Smiles.

A Agroconsult estimou nesta quinta-feira que o Brasil produzirá um recorde de 70,6 milhões de toneladas de milho na segunda safra 2018/19, em fase final de plantio, ante 68,9 milhões de toneladas vistos na projeção de fevereiro.

Caso se confirme, o volume representaria um salto de 31 por cento em relação aos 53,9 milhões de toneladas de 2017/18, um ciclo marcado por condições climáticas adversas.

A chamada safrinha responde pelo grosso da produção brasileira de milho e, beneficiada por chuvas, encaminha-se para ser um “espetáculo”, conforme pesquisa da Reuterva divulgada na quarta-feira.

O Conselho de Administração da Pré-Sal Petróleo nomeou nesta quinta-feira o engenheiro mecânico José Eduardo Vinhaes Gerk como novo diretor-presidente da companhia, que assume o cargo em 1º de abril para um mandato de dois anos, informou a companhia em nota à imprensa.

Gerk também será um dos cinco membros do colegiado da empresa, que representa o governo nos contratos de partilha de produção, sendo responsável pela comercialização de petróleo e gás natural da União, além de atuar nos acordos de individualização da produção.

Formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), com mestrado e doutorado em engenharia mecânica pela COPPE/UFRJ e especialização em Engenharia de Petróleo pela Universidade Petrobras (SA:PETR4), Gerk tem 30 anos de experiência na indústria de petróleo e gás.

Disputas contratuais entre comercializadoras de energia chegaram à Justiça, gerando liminares que devem impactar as liquidações financeiras de operações do mercado de eletricidade realizadas mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), segundo decisões vistas pela Reuters e especialistas.

A briga começou após algumas comercializadoras admitirem dificuldades para cumprir contratos de entrega de energia neste ano, o que ameaçou deixar compradores na mão, levando alguns à Justiça para exigir o registro dos acordos junto à CCEE.

Os negócios entre comercializadoras e clientes são fechados de forma bilateral, mas quando registrados na CCEE eles passam a ser levados em consideração na liquidação financeira do mercado, que promove pagamentos e recebimentos entre os agentes do setor de acordo com suas posições contratuais.

O governo federal e a Eletrobras (SA:ELET3) estão avaliando diversos possíveis modelos para capitalizar a companhia, sem nenhuma decisão até o momento, disse nesta quinta-feira o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr., durante teleconferência com investidores.

A fala veio após pergunta de um analista sobre recente declaração do secretário especial do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Filho, que disse que a pasta tem avaliado alternativas como a privatização em separado de subsidiárias da companhia.

Até o momento, o Ministério de Minas e Energia vem defendendo proposta mais semelhante à apresentada no governo do ex-presidente Michel Temer, pela qual a Eletrobras seria capitalizada por meio da emissão de novas ações, em operação que diluiria a fatia do governo na companhia para uma posição minoritária.

“Estamos olhando várias alternativas e não temos nenhuma decidida. Colocamos prazo até junho para essa avaliação do modelo. Concluído, vai ser compartilhado com o mercado”, afirmou Ferreira.

Agenda de Autoridades

O presidente Jair Bolsonaro começa o dia se reunindo com Onyx Lorenzoni, Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República e Deputado Pastor Marco Feliciano (PODE/SP). Em seguida, recebe João Otávio de Noronha, Presidente do Superior Tribunal de Justiça.

Ainda pela manhã, Bolsonaro tem reunião com Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, Comandante da Aeronáutica; Major-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, e Dennis A. Muilenburg, Presidente do Conselho, Presidente & Diretor Executivo da Boeing.

A agenda do dia termina com duas reuniões, a primeira com Ricardo Vélez Rodríguez, Ministro de Estado da Educação e a segunda com Gustavo Canuto, Ministro de Estado do Desenvolvimento Regional.

Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem Audiência com Carlos Langoni, diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getúlio Vargas (FGV), se encontrando em seguida com Audiência com Antonio Megale - presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Na parte da tarde, tem Audiência com Osiane Arieira, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Superintendência de Seguros Privados – SINDSUSEP e com Maria Silva Bastos, presidente da Goldman Sachs Brasil, e Marcelo Serfaty, sócio-fundador G5 Partners. O dia chega ao fim com uma reunião com Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras .

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