Por Aluisio Alves
SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa brasileira mostrava desvalorização nesta quarta-feira, com investidores preferindo garantir ganhos recentes antes de eventuais novos sinais da política monetária nos Estados Unidos que possam reduzir o ímpeto por ativos de maior risco.
Às 12h23, o Ibovespa tinha queda de 1,2%, aos 122.483,81 pontos, pressionado sobretudo por quedas de ações de maior liquidez ligadas a commodities, incluindo Petrobras (SA:PETR4) e Vale (SA:VALE3). O giro financeiro da sessão somava 10,06 bilhões de reais.
O Fed divulga nesta quarta o Livro Bege, que atualiza a visão da autoridade monetária sobre conjuntura econômica dos Estados Unidos, o que pode dar pistas sobre se o órgão pode começar a reduzir seu programa de compra de ativos.
Profissionais do mercado também apontam para o noticiário político nos Estados Unidos, com o pedido de impedimento de Donald Trump chegando ao Congresso.
Em relatório, a consultoria de investimentos Levante também apontou para movimentos técnicos nd bolsa paulista provocados pelo vencimento das opções sobre o Ibovespa, nesta quarta, e de opções de ações, na próxima segunda-feira.
DESTAQUES
- CARREFOUR BRASIL (SA:CRFB3) subia 6%, na esteira do impulso das ações de sua controladora europeia Carrefour (PA:CARR), após informar que recebeu uma abordagem de fusão da operadora de loja de conveniência canadense Alimentation Couche-Tard (TSX:ATDb). O rival GPA (SA:PCAR3) ganhava 2,5%
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- VALE seguia alvejada por realização de lucros e caía 1,55%, após um salto de mais de 60% em pouco mais de dois meses. Siderúrgicas iam pelo mesmo caminho, com USIMINAS (SA:USIM5) caindo 4,4% e CSN (SA:CSNA3) em baixa de 3,4%.
- HAPVIDA (SA:HAPV3) perdia 2,65%, queda pela segunda sessão após ter escalado mais de 27% em duas sessões na sequência do anúncio dos planos de fusão com a rival NOTRE DAME INTERMÉDICA (SA:GNDI3), que também recuava 2,8%.
- PETROBRAS caía 1,5%, enquanto investidores seguem vendendo o papel para garantir os ganhos de mais de 60% obtidos em pouco mais de dois meses, em dia também marcado por queda dos preços do petróleo no mercado internacional.