Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

Ibovespa sobe quase 2% e retoma os 114 mil pontos, mesmo com cautela externa

Publicado 22.09.2022, 14:54
Atualizado 22.09.2022, 18:22
© Reuters Ibovespa sobe quase 2% e retoma os 114 mil pontos, mesmo com cautela externa

© Reuters Ibovespa sobe quase 2% e retoma os 114 mil pontos, mesmo com cautela externa

No Brasil, o câmbio e a Bolsa continuaram a mostrar nesta "super-quinta" pós-Fed, com diversas decisões sobre juros no dia posterior à do BC americano, notável descolamento da elevação de custos de crédito simultânea em outras partes do mundo, em países tão distintos quanto Reino Unido e Noruega ou Suíça e África do Sul. Aqui, na noite de quarta-feira, o aguardado sinal do Copom de que o ciclo de aperto monetário terminou com a Selic a 13,75% corrobora a percepção de que o BC ainda colhe frutos por ter largado bem na frente de outras autoridades monetárias na correção de rumo, com os preços caminhando para provável terceiro mês de deflação no País.

Assim, mesmo com perdas que superavam 1,5% à tarde em Nova York (Nasdaq), o Ibovespa fechou o dia em alta de 1,91%, aos 114.070,48 pontos, com máxima a 114.392,42 pontos, maior nível intradia desde 20 de abril, quando saiu de abertura a 115.056,66 naquela sessão. Nesta quinta, iniciou a 111.941,66 e chegou na mínima a 111.818,53 pontos. Na semana, o índice da B3 (BVMF:B3SA3) sobe 4,38%, colocando o ganho do mês a 4,15% e o do ano a 8,82%. O giro desta quinta-feira foi a R$ 33,6 bilhões. O nível de fechamento do Ibovespa na sessão também foi o melhor desde 20 de abril, a 114.343,78 naquele encerramento.

Em dia de forte pressão sobre o índice DXY, que contrapõe o dólar a referências como euro, iene e libra, em viés de alta e perto dos 112 pontos na máxima da sessão, a moeda americana cedeu 1,13% ante a brasileira, cotada a R$ 5,1143 no fechamento, o que contribuiu para dar sustentação ao Ibovespa na contracorrente da cautela externa. Lá fora, a pressão sobre os rendimentos dos Treasuries no pós-Fed manteve as bolsas de Nova York na defensiva, embora com perdas moderadas no fim da tarde no blue chip Dow Jones (-0,35%), mas ainda relevantes no Nasdaq (-1,37%).

Na B3, em dia de desempenho favorável de commodities como petróleo e minério, os ganhos se espalharam por ações e setores mais líquidos, como Vale (BVMF:VALE3) (ON +2,29%), Petrobras (BVMF:PETR4) (ON +2,05%, PN +2,47%) e bancos (Bradesco (BVMF:BBDC4) PN +2,30%). Entre as siderúrgicas, a alta chegou a 3,67% (CSN ON (BVMF:CSNA3)) na sessão. Destaque também para ações com exposição à economia doméstica, como Cogna (BVMF:COGN3) (+8,76%), na ponta do Ibovespa, à frente de Yduqs (BVMF:YDUQ3) (+5,80%), SLC Agrícola (BVMF:SLCE3) (+5,72%) e Soma (+5,06%). No lado oposto, IRB (BVMF:IRBR3) (-5,79%), Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) (-3,16%), CVC (BVMF:CVCB3) (-2,79%) e Méliuz (BVMF:CASH3) (-1,61%). O índice de consumo (ICON) fechou em alta de 1,63% e o de materiais básicos (IMAT), de 2,06%.

"A manutenção da Selic era amplamente esperada pelo mercado. Nosso BC saiu na frente a assim permanece quando comparado aos do resto do mundo no ataque ao problema da inflação, que é global. E pela própria experiência que tem nisso (inflação), tem liderado", observa Paulo Henrique Duarte, economista da Valor Investimentos, acrescentando que a ata da reunião do Copom ainda será importante para a compreensão dos próximos passos da autoridade monetária, mesmo com a indicação de que o ciclo de aperto chegou ao fim.

"O Banco Central deixou claro que o ciclo de aperto monetário terminou mas que deve continuar monitorando os indicadores de inflação e agirá prontamente, se necessário, para ajustar a inflação para a meta. Ou seja, o tom foi ainda duro, hawkish. Como as projeções de inflação para 2023 e 2024 ainda estão acima da meta, é provável que a Selic permaneça nesse nível por um período prolongado", aponta Fernanda Consorte, economista-chefe do Banco Ourinvest.

"O comunicado do Copom trouxe mensagem bem mais clara de que a Selic permanecerá nesse patamar elevado por período mais longo. Tinha uma parte do mercado que já esperava por isso, mas não tão unânime quanto a expectativa pela manutenção da Selic a 13,75%. Achamos que o patamar de dois dígitos deve permanecer pelo menos até o final de 2023, no nosso cenário-base", diz Daniel Miraglia, economista-chefe do Integral Group.

Entre a noite de quarta e a manhã desta quinta-feira, a BGC Liquidez realizou pesquisa com 128 players institucionais sobre as percepções pós-Copom, inclusive sobre a decisão não unânime pela manutenção da Selic a 13,75%, por sete votos a dois. Quanto questionados se a falta de consenso seria um sinal 'hawkish', metade dos que responderam não considerou como tal. A mediana para a Selic no fim de 2023 ficou em 11,25%, aponta o levantamento.

Entre traders/gestores, o comunicado da noite de quarta foi percebido por 56% deles como "neutro" e por 30% como mais "hawkish" do que o esperado, enquanto os economistas ouvidos na pesquisa mostraram "call bem mais dividido" após o comunicado. Antes da decisão, 82% dos economistas ouvidos esperavam comunicado "hawkish", fatia que caía para 62% entre os traders.

Últimos comentários

A B3 tá firme porque os fundos sabem quem está na frente. Sabem que Datafoice é para ovários.
47 a 33... vai ter bozopatas se suicidando....kkkk
BOMBA: Nicarágua expulsa CNN do país. O amigo do Lula seguindo a cartilha dele. E a CNN merece? Bem feito, vê se aprendem mulas.
Lamentavelmente a Bolsa só está subindo porque o PT está de joelhos para o Mercado. Fora Lula e fora Meireles. Vamos votar na Sofia Manzano do PCB que nos representa.
Economia crescendo firme e forte!🇧🇷
subiu muito. culpa do Bolsonaro
Euforia por quem? kkkkk
Melhor título seria: O Brasil está bombando! Nem o mais otimista pintaria um cenário como o atual: lá fora alt tímida e aqui a euforia toma conta
sardinha comemorando a armadilha.
🥱
O mercado ama o Lula 🇧🇷! Bora galera!
Somado à isto temos ainda o PIB subindo, inflaçao caindo, teremos superávit fiscal... E qdo lemos o Estadão dá desgosto, editores que seguem em suas prisões cognitivas fazendo campanha escrachada para a esquerda. Triste!!!
tem direitista pobre que faz "vakinha" , mas pensa que é rico kkkkkkkk
Maildo PaivaDepoimentos0Deixar depoimentoJá ajudou Maildo em alguma campanha? Mostre aos demais usuários que você confia nele(a) deixando um depoimento.Sobre Maildo
É a reeleição do Bolsonaro já dada como certa 🇧🇷😎!
Parabéns Lula e Meireles pela eleição e vamos tirar o Brasil do esgoto que Bozo e sua quadrilha nos colocou.
lula menos de 30%
So pode ser doença quem escreveu isso. . Mito ate 2026!!!!
único país com os pilares econômicos firmes gera confiança no mercado externo que injeta dólares no país. Viva Paulo Guedes, viva Bolsonaro reeleito em primeiro turno.
Paulo Guedes dando aula de macroeconomia para o mundo!
q i di o tá vc
E o pior é que é verdade! Brasil, Brasil, Lula na cadeia! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Muito BULLSHIT!!!!
Guedes gênio
oi? Vc já nasceu burro assim ou fez alguma especialização???
 O Jegues reduziu imposto de offshore hoje. Deve ter comprado tudo!!! Amanhã ele aumenta ou cria um imposto novo para o brasileiro que investe em empresas daqui.
🥱
É o Meireles que acertou a mão na economia, kkk
Kkkkkkkkk
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.