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(Reuters) - O Japão e a União Europeia vão considerar parcerias público-privadas conjuntas para tentar reduzir sua dependência da China em áreas como a aquisição de terras raras, informou o jornal Nikkei nesta quinta-feira.
À medida que a China, o principal fornecedor de terras raras, reforça os controles de exportação, os fabricantes globais estão preocupados que a decisão de Pequim de restringir as exportações de ligas, misturas e ímãs de terras raras possa desacelerar a produção e interromper as cadeias de suprimentos.
Globalmente, os países têm tentado proteger as cadeias de fornecimento de terras raras para diminuir o controle da China sobre os materiais usados na construção de armas, veículos elétricos e muitos eletrônicos.
O Japão e a UE lançarão um novo diálogo "econômico dois mais dois" para reunir seus ministros das Relações Exteriores e da Economia, que deverá ser anunciado na cúpula de líderes Japão-UE, marcada para 23 de julho, de acordo com a reportagem.
As negociações visam identificar áreas específicas de cooperação entre as partes a partir deste verão (no hemisfério norte).
Os países desenvolverão em conjunto cadeias de suprimentos para minerais essenciais, como terras raras, depois que os dois lados concordaram com um novo diálogo em nível de trabalho.
Eles se concentrarão na simplificação das regulamentações da UE e discutirão como as empresas japonesas podem participar de projetos do bloco sob a nova estrutura, que busca aprofundar os laços entre eles, disse o Nikkei.
O quadro também incluirá nas negociações Stephane Sejourne, vice-presidente executivo de Prosperidade e Estratégia Industrial da Comissão Europeia.
No início deste mês, o Departamento de Defesa dos EUA assinou um acordo multimilionário com a MP Materials, o que fará do Pentágono seu maior acionista, para aumentar a produção de terras raras.
A Índia está mantendo conversas com o Chile e o Peru para obter minerais essenciais sob as negociações em andamento do pacto de livre comércio, informou a Reuters no início desta semana, citando uma fonte do Ministério do Comércio.
(Reportagem de John Biju em Bengaluru)
((Tradução Redação São Paulo))
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