MP 1303 caiu: comemoração ou preocupação do mercado, eis a questão?
Investing.com - A Jefferies rebaixou o HSBC Holdings Plc, banco global com sede em Londres, para recomendação "manter" de "comprar", citando redução do potencial de valorização após a remoção de US$ 8,5 bilhões em recompras de ações planejadas do terceiro trimestre de 2025 até o primeiro trimestre de 2026.
A corretora afirmou que o corte nas recompras diminui significativamente o apelo do caso de investimento do HSBC, apesar das fortes previsões de rentabilidade.
A Jefferies disse que a privatização planejada do Hang Seng Bank, avaliada em US$ 13,7 bilhões, deve ser neutra em termos de LPA antes das sinergias.
O acordo inclui uma suspensão das recompras por três trimestres, o que compensa um impacto que seria positivo de 4% nos lucros.
Embora a Jefferies tenha descrito a justificativa da administração para a aquisição como sensata, sinalizou que o momento e a alocação de capital são potenciais preocupações.
As estimativas revisadas da Jefferies elevaram as previsões ajustadas do HSBC para 2025 e 2026 em 10% e 12%, respectivamente, refletindo maior receita não relacionada a juros e melhor controle de despesas operacionais.
O custo de capital próprio foi reduzido em 50 pontos-base para 11,0%, elevando o preço-alvo da Jefferies para 1.120p de 960p. Isso implica um potencial de alta de 11%, o que a Jefferies disse não ser suficiente para manter uma recomendação de Compra.
A Jefferies observou o retorno projetado do HSBC sobre o patrimônio líquido tangível de 16,7% para 2027 e um potencial aumento do múltiplo terminal de TBV de 1,4x para 1,6x, mas disse que a ausência de recompras por três trimestres reduz significativamente o potencial de valorização.
A incorporação dos US$ 8,5 bilhões em recompras canceladas teria elevado a avaliação para cerca de 1.200p, segundo a Jefferies.
A corretora destacou a remuneração aos acionistas do HSBC de US$ 60 bilhões entre 2025 e 2027, aproximadamente 25% de sua capitalização de mercado atual, como um fator de apoio aos retornos.
Mas sem recompras no curto prazo, a Jefferies afirmou que o equilíbrio risco/retorno é assimétrico para o lado positivo apenas em certos cenários.
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