A Kellogg (BVMF:K1EL34)(NYSE:K), fabricante norte-americana de cereais matinais, teve lucro líquido de US$ 310 milhões, ou US$ 0,90 por ação, no terceiro trimestre deste ano, encerrado em 1º de outubro. O resultado representa alta de 0,9% ante igual período do ano anterior, quando a companhia registrou lucro líquido de US$ 307 milhões, ou US$ 0,89 por ação. Já o lucro por ação ajustado ficou em US$ 1,06, abaixo dos US$ 1,09 obtido em igual período do ano anterior, e do US$ 0,98 por ação previsto por analistas consultados pela FactSet.
A receita no trimestre foi 8,8% maior na comparação anual, passando de US$ 3,62 bilhões para US$ 3,94 bilhões. Analistas consultados pela FactSet estimavam receita de US$ 3,78 bilhões. Segundo a empresa, as vendas totais aumentaram 13% no período, enquanto na América do Norte caíram 2,3%.
A Kellogg assim como outras fabricantes de alimentos diz que as vendas líquidas foram lideradas pelo impulso nas vendas de lanches, cereais e macarrão nos mercados emergentes e com uma recuperação contínua nas vendas de cereais na América do Norte. A Kellogg disse que, dentro do crescimento orgânico, os preços subiram 15,7%, enquanto o volume caiu 2,3%.
O presidente e CEO da Kellogg, Steve Cahillane, disse que foi "um trimestre de desempenho financeiro melhor do que o esperado" e um aumento na perspectiva para o ano. "Isso exigiu navegar efetivamente pelos desafios globais de fornecimento e trabalhar para compensar as pressões de custo com gerenciamento de produtividade e crescimento de receita, mantendo o impulso em lanches e mercados emergentes e recuperando estoque e participação nos cereais da América do Norte", acrescentou.
Para o acumulado de 2022, a empresa elevou suas estimativas de perspectivas financeiras. Para vendas orgânicas, a empresa prevê crescimento de 10%, ante previsão anterior de 7% a 8%. Quanto ao lucro por ação ajustado, a companhia previu aumento de 2% para 3%.