Por Dhirendra Tripathi
Investing.com – As ações da Macy's, Inc. (NYSE:M) (SA:MACY34) avançavam 5,85% a US$ 24,50 às 16h13 desta quarta-feira (9) na Bolsa de Nova York, enquanto a varejista empenha no pagamento da dívida e seu refinanciamento a taxas de juros mais baixas.
No último exercício, a empresa refinanciou US$ 850 milhões em dívida da Macy’s Retail Holdings, sua subsidiária 100% controlada. A dívida foi fatiada em parcelas iguais de US$ 425 milhões, com taxas de cupom de 5,875% e 6,125%, respectivamente. Isto é mais baixo que a dívida que a Macy's assumiu em 2020, e vem numa altura em que as taxas de juros tendem a se endurecer.
A nova dívida, uma com vencimento em 2030 e a outra em 2032, significa que a Macy’s não possui repagamentos significativos até 2027, quando paga US$ 71 milhões a uma taxa de juros de 6,79%. A empresa tem uma nota de US$ 6 milhões com vencimento em 2025.
Em agosto, a Macy’s pagou US$ 1,3 bilhões em notas garantidas com taxa de juros de 8,375%, uma das mais altas da sua carteira de dívida então, disse Adrian Mitchell, diretor financeiro da empresa, segundo o Wall Street Journal.
A Macy’s estava perto de ficar sem caixa, mesmo antes de ter sido atingida pela pandemia. A operação se recuperou nos trimestres recentes, permitindo que ela pagassem a dívida, emitisse dividendos maiores e realizasse recompras de ações.
Ela encerrou o quarto trimestre, findo em 29 de janeiro, com a dívida líquida de US$ 1,58 bilhões, uma queda superior a 50% em relação a um ano antes, segundo a Macy’s.
A companhia disse no mês passado que pagará um dividendo trimestral 5% maior, de US$ 0,1575 por ação. Ela também anunciou uma nova recompra de ações no valor de US$ 2 bilhões, que se segue às recompras de US$ 500 milhões concluídas no quarto trimestre.
Os esforços para impulsionar as vendas através dos canais digitais produziram resultados no último trimestre. A varejista ganhou cerca de 7,2 milhões de novos clientes durante o trimestre, 58% dos quais vindos dos canais digitais.
As margens se expandiram devido a preços de produtos mais altos, além de maior controle sobre as despesas promocionais. As vendas líquidas subiram 28%, para US$ 8,7 bilhão.