NVDA disparou 197% desde a entrada na estratégia de IA em Novembro - é hora de vender? 🤔Saiba mais

Magalu surfa onda de otimismo com varejo e vira 6ª ação mais valiosa do Brasil

Publicado 06.11.2020, 09:01
Atualizado 06.11.2020, 12:10
© Reuters Magalu surfa onda de otimismo com varejo e vira 6ª ação mais valiosa d
AMZN
-
MELI
-
BVSP
-
ABEV3
-
BBAS3
-
BBDC4
-
AMER3
-
B3SA3
-
ITUB4
-
MGLU3
-
PETR4
-
SANB11
-
VALE3
-
WEGE3
-
BHIA3
-

O Magazine Luiza (SA:MGLU3) quebrou um paradigma do mercado nacional ao se firmar como a única representante do varejo entre as "blue chips" (nome dado às ações mais confiáveis) do Ibovespa, índice referência para o mercado brasileiro. O Magalu fechou ontem valendo R$ 178,4 bilhões, pela primeira vez acima da avaliação do Bradesco (SA:BBDC4), segundo banco privado do País, que terminou o dia a R$ 177,3 bilhões. A empresa agora só está atrás de cinco outras: Vale (SA:VALE3), Petrobras (SA:PETR4), Itaú Unibanco (SA:ITUB4), Ambev (SA:ABEV3) e Weg (SA:WEGE3).

"Tradicionalmente, as 'blue chips' foram bancos e estatais e, de repente, uma varejista está entre elas. Isso nunca aconteceu no Brasil", disse a analista Daniela Bretthauer, da Eleven Financial. Analistas consideram que o Magalu passar o segundo maior banco privado do Brasil é "um marco, uma quebra de paradigma". A companhia já havia superado BB (SA:BBAS3) e Santander (SA:SANB11), no primeiro semestre.

Os especialistas também disseram que os bancos vivem um cenário desafiador, com mais concorrência das corretoras e dos bancos digitais, além das carteiras digitais que terão a operação facilitada pelo sistema de pagamentos Pix, do Banco Central (BC). Já o Magalu é visto como uma força da digitalização do varejo brasileiro, com espaço para crescer.

As apostas do mercado se concentram nas perspectivas para os setores. No segundo trimestre, por exemplo, o Magalu teve prejuízo de R$ 64,5 milhões, enquanto o Bradesco lucrou R$ 3,8 bilhões. "Mas, olhando para frente, os investidores projetam que o Magazine Luiza vai ser a maior ação da bolsa brasileira", disse Marcel Zambelo, analista da Necton. "O Magalu pode consolidar todos os sellers (vendedores) na plataforma mais tecnológica do mercado, transformando o concorrente em aliado. O cenário de bancos é mais desafiador."

Tendência externa

Além disso, ter varejistas no topo das bolsas não é novidade fora do Brasil - essa é uma tendência observada em companhias como a Amazon (NASDAQ:AMZN), nos Estados Unidos, e o Alibaba, na China. Ontem, os dois setores subiram em meio ao resultado das eleições americanas. Mas o e-commerce local também se beneficiou do balanço do Mercado Livre (NASDAQ:MELI) - que, embora seja argentino, recolhe a maior parte de sua receita no Brasil e é considerado um concorrente direto das varejistas listadas na B3 (SA:B3SA3).

Além de reverter um prejuízo de US$ 146 milhões no mesmo período do ano passado em lucro de US$ 15 milhões, apesar do câmbio desfavorável, o Mercado Livre teve alta de 112% nas receitas auferidas no Brasil. Para o banco Goldman Sachs, foi um desempenho ainda mais forte do que as expectativas, que já eram altas.

O resultado fez com que Magazine Luiza, Via Varejo (SA:VVAR3) e B2W (SA:BTOW3), as três varejistas listadas na B3 que mais são reconhecidas pela operação de e-commerce, subissem. Mas Magalu e Via foram melhor porque, diferentemente da B2W, também operam no varejo físico, o que geralmente resulta em margens melhores.

"O Magazine Luiza e a Via Varejo estão em um nicho do setor em que o Mercado Livre não é um concorrente direto, porque têm dinâmicas diferentes, exploram as lojas físicas", explicou Raphael Guimarães, operador da RJ Investimentos. "O Mercado Livre é um concorrente direto da B2W, e isso coloca pressão sobre ela."

Além disso, o Magazine tem a confiança do investidor estrangeiro, que começa a fazer alocações pontuais na B3. Estrategistas dizem que o Magalu atrai esse investidor, que quer crescimento unido à solidez. Além disso, a empresa da família Trajano é considerada mais avançada do que as rivais na integração entre varejo físico e digital.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.