As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, 5, e encerraram em tom positivo uma semana marcada pela recuperação, após a volatilidade recente. O fraco relatório de emprego nos Estados Unidos atenuou o ânimo de investidores, mas elevou os prospectos por uma nova rodada de estímulos fiscais.
O índice Stoxx 600, que reúne os principais papéis do continente, encerrou estável em 409,54 pontos, com avanço semanal de 3,46%.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 contrariou o movimento de busca por ações e caiu 0,22%, a 6.489,33 pontos, mas terminou a sessão em nível 1,28% acima do registrado na última sexta-feira. Em Frankfurt, o DAX assinalou leve variação negativa de 0,03%, 14.056,72 pontos, com salto de 4,64% na semana. As perdas nos mercados alemão e britânico foram intensificadas após o "Payroll" do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. O documento mostrou que a maior economia do planeta teve geração líquida de 49 mil empregos em janeiro, um pouco abaixo da mediana de 50 mil vagas apontada em pesquisa de analistas consultados pelo Projeções Broadcast.
Para o TD Securities, o resultado reforça a importância de uma nova rodada de estímulos fiscais no país. Nesta manhã, o Senado aprovou uma resolução orçamentária que abre caminho para tramitação mais fácil da proposta de legislação no valor de US$ 1,9 trilhão do presidente americano, Joe Biden.
De olho nesses desdobramentos, o índice CAC 40, na bolsa de Paris, subiu 0,90% nesta sexta e 4,82% na semana, a 5.659,26 pontos. A ação do BNP Paribas (PA:BNPP) se elevou 2,61%, depois que o banco reportou lucro líquido de 1,59 bilhão no quarto trimestre de 2020, superando expectativas de analistas, que previam ganho de 1,21 bilhão no período.
Em Milão, o FTSE MIB se valorizou 0,80%, a 23.083,42 pontos, acumulando ganho de 7,00% nas últimas cinco sessões. Entre as praças ibéricas, o Ibex 35 aumentou 1,13%, a 8.214,70 pontos, com avanço semanal de 5,89%.
Já o PSI 20, de Lisboa, cresceu 1,06%, a 4.841,62 pontos - valorização semanal de 0,98%.