Investing.com – Pesquisa realizada com investidores internacionais durante a Conferência Anual do research do Santander (BVMF:SANB11) sobre América Latina, realizada este ano pela primeira vez em Nova Iorque, nos Estados Unidos, aponta que mais da metade dos gestores, ou 57% do total, pretende elevar sua exposição à região nos próximos seis meses, considerando aumentos moderados ou significativos no período. 40% não estimam alterações.
O estudo demonstrou que a maior parte dos entrevistados administra carteiras de mercados emergentes (49%), seguidas por carteiras da América Latina (23%) e globais (20%). 77% dos gestores possuem exposição overweight, ou acima da média, à América Latina, enquanto somente 6% são underweight, ou abaixo da média.
“Estes resultados reforçam a nossa percepção de que os estrangeiros têm uma visão otimista de mercados latino-americanos e, mesmo mantendo uma posição atual de OW, têm espaço para aumentar a sua alocação”, destaca o relatório.
De acordo com o Santander, os gestores esperam que o principal catalisador seja a política da taxa de juros do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estado Unidos. “Além disso, consistente com o que observamos anteriormente nas conversas com clientes, os resultados da pesquisa compartilham o sentimento otimista que encontramos quando perguntamos sobre a expectativa de alta do MSCI LatAm USD para 2024”, completa o Santander, indicando que mais de 90% dos entrevistados acreditam que o índice vai apresentar valorização.
Perspectivas positivas para AL
A Conferência LatAm do Santander foi realizada na semana passada, com destaque para perspectiva favorável dos painelistas sobre infraestrutura, energia e crescimento na América Latina – considerando toda a região, incluindo o Brasil, e até a Argentina. O Brasil aparece como a melhor opção entre os mercados latino-americanos, considerando o desempenho esperado de ações e moedas, com México na sequência.
O Santander mencionou como principais argumentos a favor do investimento na região as crises geopolíticas globais, as possibilidades oferecidas por iniciativas de nearshoring e “friendshoring”; demografia favorável com uma população jovem, flexibilização da política monetária e ganhos potenciais de longo prazo em investimentos em setores como infraestrutura e energia, além de lideranças historicamente pragmáticas, independentemente da orientação política.
No entanto, a possível listagem de ativos em bolsas de valores americanas e não nos seus mercados esteve entre os motivos de preocupação dos investidores. Das empresas em cobertura pelo banco, os destaques positivos no Brasil foram Rumo (BVMF:RAIL3), Hidrovias do Brasil (BVMF:HBSA3), Santos Brasil (BVMF:STBP3), Klabin (BVMF:KLBN11), Prio (BVMF:PRIO3), Sendas Distribuidora (Assaí) (BVMF:ASAI3) e Smartfit (BVMF:SMFT3).
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