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Menos cara que capital, região metropolitana de SP aparece como opção para construtoras

Publicado 27.07.2015, 15:37
© Reuters.  Menos cara que capital, região metropolitana de SP aparece como opção para construtoras
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Por Juliana Schincariol

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A região metropolitana de São Paulo tem se mostrado atrativa para lançamentos de construtoras e incorporadoras diante de custos menores em relação à capital, onde o recuo nas vendas é mais acentuado do que nas cidades ao redor.

"O mercado nestas regiões ainda permite um preço mais acessível do que o da capital, o que deixa as opções ainda mais atrativas", afirmou o diretor de incorporação da Living SP, unidade da Cyrela (SA:CCPR3) para o segmento econômico, Eduardo Leite.

Desde o início de 2014 até o final do primeiro semestre, a Living lançou nove empreendimentos na região metropolitana de São Paulo, em cidades como Osasco, Barueri, São Bernardo do Campo e Diadema. Os edifícios, com apartamentos entre 60 e 90 metros quadrados, são voltados para famílias e também investidores. Já os lançamentos na capital paulista somaram quatro empreendimentos.

Segundo o executivo, esta tem sido a opção de muitas pessoas que moram na capital mas buscam adquirir seu primeiro imóvel ou imóveis maiores.

Este é o caso do farmacêutico Marcelo Magalhães, que escolheu comprar um apartamento em Barueri, permitindo um trajeto de 15 minutos de casa até a indústria onde trabalha. Atualmente, ele mora no bairro Cerqueira César, em São Paulo, e leva 50 minutos para chegar ao trabalho.

"O valor do metro quadrado em Barueri foi a metade do preço da região onde moro em São Paulo. Paguei 4.500 reais o metro quadrado", disse Magalhães. Assim, ele vai trocar o aluguel em um apartamento de 30 metros quadrados para um imóvel próprio de 70 metros quadrados.

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Se os terrenos já eram tradicionalmente mais caros na capital, o novo plano diretor aprovado no final do ano passado restringiu as condições de novos empreendimentos, encareceu a outorga em vários bairros, e limitou o perfil de imóveis em várias regiões, disse o vice-presidente-executivo do portal imobiliário VivaReal, Lucas Vargas.

Considerando o valor médio do metro quadrado e comparando regiões similares, os preços na capital são de 20 a 30 por cento mais caros do que nas outras cidades da região metropolitana, tanto para imóveis novos quanto para usados, disse o executivo.

"Está havendo uma migração para outros lugares (fora da capital), mas vai continuar assim até que a gente tenha condições de produzir em São Paulo a preços mais atrativos ou a economia melhorar", disse o presidente do Secovi-SP, sindicato da habitação, Claudio Bernardes.

Excluindo a capital, os 38 municípios da região metropolitana viram os lançamentos subirem quase 25 por cento no acumulado de janeiro a maio, na comparação anual, de acordo com os dados mais recentes do Secovi-SP. Considerando apenas a cidade de São Paulo, os lançamentos caíram 18 por cento no mesmo período.

Ao mesmo tempo, as vendas caíram 11 por cento em São Paulo e 6 por cento nas outras cidades da região.

Segundo Bernardes, do Secovi, o estoque de imóveis na capital é de cerca de 28 mil unidades, enquanto nas outras cidades da região é de 17 mil, também considerado elevado.

Por outro lado, a situação individual de cada cidade pode trazer impactos também para o mercado imobiliário, lembrou Vargas. No caso do Grande ABC, por exemplo, em que a economia é muito dependente da indústria automotiva, uma queda mais acentuada no nível de emprego pode causar um aumento da oferta de imóveis ou colocar mais pressão sobre os preços.

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"A cidade de São Paulo, se por um lado está cara, é uma economia muito mais diversificada, então é menos volátil. Não cresce tanto, mas é mais estável", ponderou o executivo do VivaReal.

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